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Subject: »Bolão da Morte
rsrsrs
Não que eu goste dele, mas caso ele não morra tem solução. Eu pensava até que ele já tinha morrido, de tanto tempo que nem ouço falar nele. ^^
Não que eu goste dele, mas caso ele não morra tem solução. Eu pensava até que ele já tinha morrido, de tanto tempo que nem ouço falar nele. ^^
Roberto Carlos é um forte candidato
a morre... Tomara q seja uma morte tranquila...
Tem q se um dia depois do Especial de fim de ano da globo.
Pra fexa com chave de ouro.
a morre... Tomara q seja uma morte tranquila...
Tem q se um dia depois do Especial de fim de ano da globo.
Pra fexa com chave de ouro.
se o galvão morre
não vai mais te graça as narrações dos jogos da seleção. :(
e é bem capaz do Arnaldo césar coelho morre junto...
não vai mais te graça as narrações dos jogos da seleção. :(
e é bem capaz do Arnaldo césar coelho morre junto...
R.I.P.
Morre o jornalista e comentarista esportivo Armando Nogueira
Ele morreu em casa, na manhã desta segunda-feira (29).
Armando sofria de câncer no cérebro desde 2007.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
O ex-diretor da Central Globo de Jornalismo e comentarista esportivo Armando Nogueira, de 83 anos, morreu por volta das 7h desta segunda-feira (29), em seu apartamento, na Lagoa, na Zona Sul do Rio.
Ele sofria de câncer ele estava muito doente desde 2007, quando descobriu a doença.
Biografia
Torcedor apaixonado pelo Botafogo e, em especial, pelo futebol, participou da cobertura de diversas Copas do Mundo a partir de 1954 e dos Jogos Olímpicos, a partir de 1980.
Armando nasceu no Acre e veio para o Rio de Janeiro com 17 anos, onde se formou em direito. A carreira de jornalista começou em 1950, no jornal Diário Carioca, onde foi repórter, redator e colunista. Ao longo dos 60 anos de carreira, passou também pela Revista Manchete, O Cruzeiro, Jornal do Brasil.
O jornalista trabalhou ainda na Rede Bandeirantes, e atualmente estava no SportTV, onde apresentava o programa Papo Com Armando Nogueira, e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.
Escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" (2004) e é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e A Ginga e o Jogo.
Morre o jornalista e comentarista esportivo Armando Nogueira
Ele morreu em casa, na manhã desta segunda-feira (29).
Armando sofria de câncer no cérebro desde 2007.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
O ex-diretor da Central Globo de Jornalismo e comentarista esportivo Armando Nogueira, de 83 anos, morreu por volta das 7h desta segunda-feira (29), em seu apartamento, na Lagoa, na Zona Sul do Rio.
Ele sofria de câncer ele estava muito doente desde 2007, quando descobriu a doença.
Biografia
Torcedor apaixonado pelo Botafogo e, em especial, pelo futebol, participou da cobertura de diversas Copas do Mundo a partir de 1954 e dos Jogos Olímpicos, a partir de 1980.
Armando nasceu no Acre e veio para o Rio de Janeiro com 17 anos, onde se formou em direito. A carreira de jornalista começou em 1950, no jornal Diário Carioca, onde foi repórter, redator e colunista. Ao longo dos 60 anos de carreira, passou também pela Revista Manchete, O Cruzeiro, Jornal do Brasil.
O jornalista trabalhou ainda na Rede Bandeirantes, e atualmente estava no SportTV, onde apresentava o programa Papo Com Armando Nogueira, e na Rádio CBN, onde participava do CBN Brasil.
Escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" (2004) e é autor de dez livros, todos sobre esporte: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto); Na Grande Área; Bola na Rede; O Homem e a Bola; Bola de Cristal; O Vôo das Gazelas; A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores; A Chama que não se Apaga, e A Ginga e o Jogo.
Gostava das crônicas dele, fará falta no meio de tantos jornalistas esportivos ruins, principalmente na mesma emissora que ele trabalhava. Requiescat In Pace
Se foi o último jornalista que representava e reconhecia a grandeza do Botafogo. O último defensor do pouco respeito de que disponhamos na imprensa esportiva. Agora vai ficar mais difícil.
Descanse em paz. Nós ficamos aqui para defender a bandeira do Glorioso, em seu nome e em nome da grandeza e da história desse clube.
R.I.P.
Descanse em paz. Nós ficamos aqui para defender a bandeira do Glorioso, em seu nome e em nome da grandeza e da história desse clube.
R.I.P.
Sobraram de peso o Roberto Porto e o Luís Mendes. :)
Infelizmente, lá se vai um grande cronista do futebol, é uma perda enorme para o futebol.
Infelizmente, lá se vai um grande cronista do futebol, é uma perda enorme para o futebol.
falando como botafoguense, né? Pq o Calazans baba um ovo fudido do Bota tb.
Perde o futebol brasileiro, a população acreana caiu em 50% (só tem a Marina agora) e o Botafogo tem só 90% da torcida do começo do ano.
Um gênio da bola que não sabia nem dominá-la.
Um gênio da bola que não sabia nem dominá-la.
Confira a crônica que Armando Nogueira fez sobre Túlio:
"Quando ele está em campo não existe gol anônimo
Bola na pequena área é gol de Túlio
Abençoado fruto de uma parceria entre ele e a bola
Coisas do amor
"Túlio e bola são duas almas que se adivinham no recanto nada poético da grande área
Ele, sereno, glacial
Ela, chegando dissimilada para a trama final que fulminará o goleiro sem dó nem piedade
"O repertório de Túlio é inesgotável
Ora, a seta certeira é o pé direito
Ora, o pé esquerdo
Hoje dribla o goleiro, refinando o gol
Amanhã ele chuta de primeira, agudo como um raio
De cobertura, gol de cabeça, de calcanhar, gol de bicicleta
"Tardará muito até que o futebol invente um gênero de gol que Túlio ainda não tenha feito
A pequena área é o seu vasto mundo, que ele conhece como a planta do pé
Passa horas esquecido de tudo e de todos, como se não estivesse em campo
Traiçoeira ilusão. A solidão de Túlio é seguida sempre de uma inquietante reticência
De repente sobrevém a centelha e Túlio faz mais um gol
"Qual é, afinal, o segredo de Túlio?
Dirão os catedráticos que ele é um atleta superdotado
Com uma admirável harmonia neuromuscular
Dirão os detratores que Túlio tem muita sorte e pouco futebol
O segredo de Túlio, dirá uma alma singela, o segredo de Túlio é pura predestinação
"É sopro divino que ninguém ousa explicar
Assim como o rouxinol veio ao mundo com a sina de cantar,
Túlio veio ao mundo com o dom de fazer gol"
"Quando ele está em campo não existe gol anônimo
Bola na pequena área é gol de Túlio
Abençoado fruto de uma parceria entre ele e a bola
Coisas do amor
"Túlio e bola são duas almas que se adivinham no recanto nada poético da grande área
Ele, sereno, glacial
Ela, chegando dissimilada para a trama final que fulminará o goleiro sem dó nem piedade
"O repertório de Túlio é inesgotável
Ora, a seta certeira é o pé direito
Ora, o pé esquerdo
Hoje dribla o goleiro, refinando o gol
Amanhã ele chuta de primeira, agudo como um raio
De cobertura, gol de cabeça, de calcanhar, gol de bicicleta
"Tardará muito até que o futebol invente um gênero de gol que Túlio ainda não tenha feito
A pequena área é o seu vasto mundo, que ele conhece como a planta do pé
Passa horas esquecido de tudo e de todos, como se não estivesse em campo
Traiçoeira ilusão. A solidão de Túlio é seguida sempre de uma inquietante reticência
De repente sobrevém a centelha e Túlio faz mais um gol
"Qual é, afinal, o segredo de Túlio?
Dirão os catedráticos que ele é um atleta superdotado
Com uma admirável harmonia neuromuscular
Dirão os detratores que Túlio tem muita sorte e pouco futebol
O segredo de Túlio, dirá uma alma singela, o segredo de Túlio é pura predestinação
"É sopro divino que ninguém ousa explicar
Assim como o rouxinol veio ao mundo com a sina de cantar,
Túlio veio ao mundo com o dom de fazer gol"
Pois é, queria ver algum jornalista de hoje escrever algo assim...
A última noite de Zico
Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa à multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje à noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra-prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai nas Eliminatórias do Mundial de 1986. Lembro-me como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido – pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira. Um gol de enciclopédia. Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças à sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta à entrada da área é um talento que Deus lhe deu mas não de mão beijada, como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo – ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente à barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves. Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar. Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.
Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.
Armando Nogueira
Maracanã, enfeita de bandeiras tuas arquibancadas que hoje é dia de festa no futebol. Encomenda um céu repleto de estrelas. Convida a lua (de preferência, a lua cheia). Veste roupa de domingo nos teus gandulas. Põe pilha nova no radinho do geraldino. E, por favor, não esquece de regar a grama (de preferência, com água-de-cheiro).
Avisa à multidão que ninguém pode faltar. É despedida do Zico e estou sabendo, de fonte limpa, que, hoje à noite, ele vai repartir conosco a bela coleção de gols que fez nos seus vinte anos de Maracanã. Eu até já escolhi o meu: quero aquela obra-prima, o segundo gol do Brasil contra o Paraguai nas Eliminatórias do Mundial de 1986. Lembro-me como se fosse hoje. Zico recebe de Leandro um passe de meia distância já na linha média dos paraguaios. Um efeito imprevisto retarda a bola uma fração de segundo. Zico vai passar batido – pensei. Pois sim. Sem a mais leve hesitação, sem sequer baixar os olhos, ele cata a bola lá atrás com o peito do pé, dá dois passos e, na mesma cadência, acerta o canto esquerdo do goleiro paraguaio.
Passei uma semana vendo e revendo no teipe aquele instante mágico de um corpo em harmonioso movimento com o tempo e com o espaço. E a bola, coladinha no pé, parecia amarrada no cadarço da chuteira. Um gol de enciclopédia. Se o amável leitor aceita uma sugestão, dou-lhe esta: escolha um dos gols que Zico fez graças à sua arte singular de chutar bola parada.
Chutar a bola de falta à entrada da área é um talento que Deus lhe deu mas não de mão beijada, como imaginam os desavisados. Zico trabalhou seriamente, anos e anos, para alcançar a perfeição dos efeitos sublimes. À tardinha, quando terminava o treino, ele costumava ficar sozinho no campo do Flamengo – ele, uma barreira artificial, uma bola e uma camisa caprichosamente pendurada no canto superior das traves. A camisa era o alvo.
Zico passava horas sem fim, chutando rente à barreira e derrubando a camisa lá de cima das traves. Chegava o domingo, na cobrança da falta, a bola já estava cansada de saber onde ela tinha que entrar. Não tenho dúvida em dizer que tardará muito até que apareça alguém que domine como Zico o dom de cobrar falta ali da meia-lua.
Celebremos, querido torcedor, a última noite do maior artilheiro da história do Maracanã. Será uma despedida de apertar o coração. Se te der vontade de chorar, chora. Chora sem procurar esconder a pureza da tua emoção. Basta uma lágrima de amor para imortalizar o futebol de um supercraque.
Cantemos, Maracanã, teu filho ilustre, relembrando em comunhão os dribles mais vistosos, os passes mais ditosos, os gols mais luminosos desse fidalgo dos estádios que tem uma vida cheia de multidões.
Louvemos o poeta Zico que jogava futebol como se a bola fosse uma rosa entreaberta a seus pés.
Armando Nogueira
Tomei um susto agora, abri o tópico e li isso:
A última noite de Zico
Só no final que eu vi que era um texto do Nogueira, hehe.
A última noite de Zico
Só no final que eu vi que era um texto do Nogueira, hehe.
Preguiça de procurar.
EDIT: Eu jurava que esse gol tinha sido em uma copa :p.
(edited)
EDIT: Eu jurava que esse gol tinha sido em uma copa :p.
(edited)