Subpage under development, new version coming soon!
Subject: Inflação
Além de melhorar os salários dos professores, deveriam investir mais nos alunos. Em Cingapura, por exemplo, os alunos que se destacam mais são retirados das salas de aula comuns pra serem melhor desenvolvidos. O que acontece no Brasil é que poucos alunos atrapalham o desempenho de muitos também.
Outra coisa que poderia ser feita é a manutenção dos alunos universitários que tem que se mudar pra estudar, nem que pra receber essa ajuda financeira o aluno tivesse que trabalhar 20-30h semanais. O governo banca a vida de gente que vive sem fazer nada (ok, a maioria que recebe ajuda tenta arranjar emprego e não consegue, mas existe uma boa parte que é acomodada), e quem realmente se esforça pra conseguir algo não consegue.
Outra coisa que poderia ser feita é a manutenção dos alunos universitários que tem que se mudar pra estudar, nem que pra receber essa ajuda financeira o aluno tivesse que trabalhar 20-30h semanais. O governo banca a vida de gente que vive sem fazer nada (ok, a maioria que recebe ajuda tenta arranjar emprego e não consegue, mas existe uma boa parte que é acomodada), e quem realmente se esforça pra conseguir algo não consegue.
A USP é muito boa, mas, no que diz respeito aos cursos de humanas (no mal-afamado Fefeleche), é uma piada.
A UNICAMP é muito mais séria no campo das ciências humanas.
Agora, o interessante é o seguinte: em todos os rankings das melhores universidades do mundo, a melhor universidade brasileira (geralmente considerada a USP) nunca está entre as 100 melhores. Está, na melhor das hipóteses, entre as 150 ou 250 melhores do mundo. (Podem procurar no Google, só não vale pesquisa feita em português). À frente da melhor brasileira há várias das Tailândia, da Índia, da Malásia, da Nova Zelândia, da Indonésia... sem contar obviamente de toda a Europa e de todos os países desenvolvidos (Coréia, Austrália, Noruega, Polônia, Finlândia, Suécia etc entre eles).
Para um país que é a 8a economia no planeta, não ter nenhuma universidade de nível mundial é uma vergonha.
Agora, imagine se os salários das universidades federais fosse ridículo como é o do ensino médio dos estados...
O Brasil não teria uma universidade nem entre as 150 ou 250 melhores do mundo. Estaria numa posição equivalente à que ocupa entre os países que participam do teste PISA, que indica o nível educacional em 65 de países do mundo.
O Brasil obteve a 53a. colocação entre esses 65, atrás de países como: Colômbia, Trinidad e Tobago, Tailândia, México, Uruguai, Bulgária, Sérvia, Chile, Dubai, Turquia, Lituânia...
Vergonha. Mas o governo federal, como sempre, comemorou o fato de o país ter se saído no teste um pouquinho melhor do que no ano anterior...
Bem, é necessário começar a mudar. Fazer como a Coréia, que já citei anteriormente. Nos anos 50, a educação na Coréia não existia. Investiram nos professores (e em seus salários). Atualmente, a Coréia é considerada o país isolado (sem contar províncias específicas de países) que tem a melhor educação em nível médio em todo o mundo, à frente até do Japão, da Alemanha e dos Estados Unidos.
A UNICAMP é muito mais séria no campo das ciências humanas.
Agora, o interessante é o seguinte: em todos os rankings das melhores universidades do mundo, a melhor universidade brasileira (geralmente considerada a USP) nunca está entre as 100 melhores. Está, na melhor das hipóteses, entre as 150 ou 250 melhores do mundo. (Podem procurar no Google, só não vale pesquisa feita em português). À frente da melhor brasileira há várias das Tailândia, da Índia, da Malásia, da Nova Zelândia, da Indonésia... sem contar obviamente de toda a Europa e de todos os países desenvolvidos (Coréia, Austrália, Noruega, Polônia, Finlândia, Suécia etc entre eles).
Para um país que é a 8a economia no planeta, não ter nenhuma universidade de nível mundial é uma vergonha.
Agora, imagine se os salários das universidades federais fosse ridículo como é o do ensino médio dos estados...
O Brasil não teria uma universidade nem entre as 150 ou 250 melhores do mundo. Estaria numa posição equivalente à que ocupa entre os países que participam do teste PISA, que indica o nível educacional em 65 de países do mundo.
O Brasil obteve a 53a. colocação entre esses 65, atrás de países como: Colômbia, Trinidad e Tobago, Tailândia, México, Uruguai, Bulgária, Sérvia, Chile, Dubai, Turquia, Lituânia...
Vergonha. Mas o governo federal, como sempre, comemorou o fato de o país ter se saído no teste um pouquinho melhor do que no ano anterior...
Bem, é necessário começar a mudar. Fazer como a Coréia, que já citei anteriormente. Nos anos 50, a educação na Coréia não existia. Investiram nos professores (e em seus salários). Atualmente, a Coréia é considerada o país isolado (sem contar províncias específicas de países) que tem a melhor educação em nível médio em todo o mundo, à frente até do Japão, da Alemanha e dos Estados Unidos.
Além de melhorar os salários dos professores, deveriam investir mais nos alunos. Em Cingapura, por exemplo, os alunos que se destacam mais são retirados das salas de aula comuns pra serem melhor desenvolvidos. O que acontece no Brasil é que poucos alunos atrapalham o desempenho de muitos também.
Isso não é política governamental. É a política de cada escola. Quem decide isso são as diretoras (ou diretores). Alguns colégios têm turmas definidas por aproveitamento (turma 1, turma 2, turma 3, etc.), outros não.
Outra coisa que poderia ser feita é a manutenção dos alunos universitários que tem que se mudar pra estudar, nem que pra receber essa ajuda financeira o aluno tivesse que trabalhar 20-30h semanais. O governo banca a vida de gente que vive sem fazer nada (ok, a maioria que recebe ajuda tenta arranjar emprego e não consegue, mas existe uma boa parte que é acomodada), e quem realmente se esforça pra conseguir algo não consegue.
Concordo, desde que essa ajuda seja condicionada ao aproveitamento acadêmico. Na verdade, muitos universitários conseguem uma bolsa de iniciação científica ou de iniciação à docência. A bolsa é pequena (na minha época, 1998, era de uns cento e poucos reais, se não me engano; era o equivalente a meio salário mínimo), mas já ajuda.
(edited)
Isso não é política governamental. É a política de cada escola. Quem decide isso são as diretoras (ou diretores). Alguns colégios têm turmas definidas por aproveitamento (turma 1, turma 2, turma 3, etc.), outros não.
Outra coisa que poderia ser feita é a manutenção dos alunos universitários que tem que se mudar pra estudar, nem que pra receber essa ajuda financeira o aluno tivesse que trabalhar 20-30h semanais. O governo banca a vida de gente que vive sem fazer nada (ok, a maioria que recebe ajuda tenta arranjar emprego e não consegue, mas existe uma boa parte que é acomodada), e quem realmente se esforça pra conseguir algo não consegue.
Concordo, desde que essa ajuda seja condicionada ao aproveitamento acadêmico. Na verdade, muitos universitários conseguem uma bolsa de iniciação científica ou de iniciação à docência. A bolsa é pequena (na minha época, 1998, era de uns cento e poucos reais, se não me engano; era o equivalente a meio salário mínimo), mas já ajuda.
(edited)
Outra coisa que poderia ser feita é a manutenção dos alunos universitários que tem que se mudar pra estudar, nem que pra receber essa ajuda financeira o aluno tivesse que trabalhar 20-30h semanais.
Um estudante que faz um curso integral não tem 20~30h semanais para trabalhar. Para contornar o problema de pessoas com baixa renda, as faculdades - pelo menos a minha - oferecem bolsas aos recé-ingressos. Há bolsas moradias ou moradias mesmo e trabalhos na faculdade (15h semanais). Depois, tem monitorias de determinadas matérias e iniciações científicas, que podem dar remunerações a todo tipo de aluno. É pouco, mas é algo.
Um estudante que faz um curso integral não tem 20~30h semanais para trabalhar. Para contornar o problema de pessoas com baixa renda, as faculdades - pelo menos a minha - oferecem bolsas aos recé-ingressos. Há bolsas moradias ou moradias mesmo e trabalhos na faculdade (15h semanais). Depois, tem monitorias de determinadas matérias e iniciações científicas, que podem dar remunerações a todo tipo de aluno. É pouco, mas é algo.
Os bons professores voltariam a dar aula através do concurso público.
Hoje em dia, bolsa padrao de IC é R$360,00, fornecida pela CAPES, pelo CnPQ, nacionais e pela FAPES, exclusiva do ES.
Se falando de estágio, já vi uns que pagam na casa dos R$1000,00 (30 horas) e o estágio que a gente oferece no projeto em que eu trabalho paga na casa dos R$700,00 - R$800,00 por 20 horas.
O que eu acho absurdo é o valor das bolsas de mestrado e doutorado, R$1200,00 e R$1800,00 respectivamente.
Ainda bem que liberaram trabalhar E receber essa bolsa, desde que sua outra atividade remunerada esteja relacionada com a sua pesquisa, nesse caso, um mestrando ou doutorando pode dar aulas, ou trabalhar em projetos de pesquisa (meu caso), e acumular a bolsa do mestrado/doutorado.
Se falando de estágio, já vi uns que pagam na casa dos R$1000,00 (30 horas) e o estágio que a gente oferece no projeto em que eu trabalho paga na casa dos R$700,00 - R$800,00 por 20 horas.
O que eu acho absurdo é o valor das bolsas de mestrado e doutorado, R$1200,00 e R$1800,00 respectivamente.
Ainda bem que liberaram trabalhar E receber essa bolsa, desde que sua outra atividade remunerada esteja relacionada com a sua pesquisa, nesse caso, um mestrando ou doutorando pode dar aulas, ou trabalhar em projetos de pesquisa (meu caso), e acumular a bolsa do mestrado/doutorado.
Eu só não largo a engenharia para ser professor por causa do salário.
Você pode ser professor inclusive na faculdade de engenharia. Boa parte dos meus professores na UFRJ eram engenheiros e tinham empresa própria fora dali... Muitas das matérias exigem conhecimento prático, então não basta ser acadêmico.
Você pode ser professor inclusive na faculdade de engenharia. Boa parte dos meus professores na UFRJ eram engenheiros e tinham empresa própria fora dali... Muitas das matérias exigem conhecimento prático, então não basta ser acadêmico.
Eu faço PIBEX (extensão) aqui em Rondônia, não sei se é pelo CnPQ, mas as bolsas são de 450 reais.
Ajuda bastante, eu ainda não recebo as bolsas, mas como eu participo de dois projetos de extensão vou passar a receber em junho, era voluntário nos dois, mas esse ano eu reformulei o projeto de um e vou passar a ser bolsista caso o projeto seja aprovado. É uma grana que ajuda pra quem estuda em turno integral e não pode fazer muita coisa...
Ajuda bastante, eu ainda não recebo as bolsas, mas como eu participo de dois projetos de extensão vou passar a receber em junho, era voluntário nos dois, mas esse ano eu reformulei o projeto de um e vou passar a ser bolsista caso o projeto seja aprovado. É uma grana que ajuda pra quem estuda em turno integral e não pode fazer muita coisa...
Sem dúvida que ajuda.
Eu fui bolsista por 4 dos 5 anos de faculdade, no começo voluntário, depois ganhando parte de uma bolsa e por fim ganhando bolsa completa.
Para quem mora com os pais e não tem família para sustentar, quebra o galho... hehehe
Eu fui bolsista por 4 dos 5 anos de faculdade, no começo voluntário, depois ganhando parte de uma bolsa e por fim ganhando bolsa completa.
Para quem mora com os pais e não tem família para sustentar, quebra o galho... hehehe
Hoje em dia, bolsa padrao de IC é R$360,00, fornecida pela CAPES, pelo CnPQ, nacionais e pela FAPES, exclusiva do ES.
nos meus tempos áureos eram 241 reais depositados fielmente no 5o. dia útil do mês. ô tempo bom.
Ainda bem que liberaram trabalhar E receber essa bolsa, desde que sua outra atividade remunerada esteja relacionada com a sua pesquisa, nesse caso, um mestrando ou doutorando pode dar aulas, ou trabalhar em projetos de pesquisa (meu caso), e acumular a bolsa do mestrado/doutorado.
a ufpe não liberou. os programas locais ainda têm autonomia para impor regras locais. tive que abrir mão da bolsa. uma tristeza :'(
nos meus tempos áureos eram 241 reais depositados fielmente no 5o. dia útil do mês. ô tempo bom.
Ainda bem que liberaram trabalhar E receber essa bolsa, desde que sua outra atividade remunerada esteja relacionada com a sua pesquisa, nesse caso, um mestrando ou doutorando pode dar aulas, ou trabalhar em projetos de pesquisa (meu caso), e acumular a bolsa do mestrado/doutorado.
a ufpe não liberou. os programas locais ainda têm autonomia para impor regras locais. tive que abrir mão da bolsa. uma tristeza :'(
Eu só vou poder fazer o doutorado porque vou poder continuar trabalhando (vou poder trabalhar menos, por sinal). Senão, seria impossível: ou eu sustentaria minha família ou eu escreveria a tese.
Rapaz, sinceramente, se não tivessem liberado, eu definitivamente não faria doutorado.
É um absurdo te pagarem R$1800,00 por mês apenas.
Só em termos de comparação, o piso de um engenheiro trabalhando com CREA são 9 salários minimos, mais que o dobro dessa bolsa de doutorado. =(
É um absurdo te pagarem R$1800,00 por mês apenas.
Só em termos de comparação, o piso de um engenheiro trabalhando com CREA são 9 salários minimos, mais que o dobro dessa bolsa de doutorado. =(
Esse é o piso pra 8 hs diárias... O piso mesmo é de 6 salários pra 6 horas diárias (embora ninguém tenha uma carga dessa). A partir daí, a cada hora extra, acresce 1.5 SM.
entendo perfeitamente. a minha 'sorte' são duas: a empresa onde trabalho me liberou meio expediente para o doutorado e consegui aproveitar todas as disciplinas do mestrado (então ganhei um ano dedicado só à pesquisa).
a chateação é a grana, ter que abrir mão de R$ 1800 por mês. pagava meu carrinho e ainda sobrava um...
você tem filhos? essa é outra 'sorte minha' por enquanto, ainda não tive, e como minha esposa é mestranda ela meio que entende a situação heheh
a chateação é a grana, ter que abrir mão de R$ 1800 por mês. pagava meu carrinho e ainda sobrava um...
você tem filhos? essa é outra 'sorte minha' por enquanto, ainda não tive, e como minha esposa é mestranda ela meio que entende a situação heheh
a bolsa é uma vergonha. ponto. eu só tou fazendo doutorado pelo que disse ao roxxy - apoio da empresa.
Assim q me formei, um pessoal entrou direto em mestrado/doutorado por incentivo da empresa tb. Eles liberavam meio expediente e, depois de terminarem, ainda tinham aumento de acordo com o título.