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Subject: Teorias da Conspiração

2021-03-22 17:35:55
mas eu não vejo muito sentido em imunizar quem pode ficar em casa em detrimento das pessoas que precisam enfrentar o vírus nos ônibus e no local de trabalho.


mas ja parou pra pensar, q começar a vacinar dessa forma, é justamente pra espalhar mais ainda o virus?
2021-03-22 17:45:04
Não, nunca parei.

Pensei que a conspiração tinha parado com a criação do vírus. rsrs Pra mim, não foi algo acidental. Não tem quem me faça acreditar.
2021-03-22 18:00:12
pq é oq vc colocou, se é pra continuar com o isolamento social, matendo os idosos em casa, pq não vacinar as pessoas q estão trabalhando normalmente, q são quem esta mais vulneravel!!

o problema de tomarem outra atitude, é q dai não iriam agradar a opinião publica e como politico adora ser bajulado!!
2021-03-23 03:56:33
me explica oq acontece no transporte publico e pq as autoridades não acabam com esse monte de festa clandestina ao inves de fechar o comercio q precisa trabalhar, ai quem sabe da pra debater contigo.

pq ficar nessa ladainha de ai não usa mascara, ai não usa alcool em gel, quando temos um transporte publico abarrotado de gente e festas clandestinas rolando solta, não da!!!

Vendo peças de colheitadeiras; nunca paramos, serviço essencial, principalmente em época de safra - agora

agora eu entendi pq defende o "fique em casa", pq bate palma pra governadores e prefeitos, ta com o teu garantido todo mes né?

assim fica facil né? é hipocrisia q diz?


Difícil debater contigo porque tu não lê ou não presta atenção no que digo. Sempre falei que o que mais espalha o vírus são as festas clandestinas, transporte público, elevadores, locais com ar-condicionado - tu discorda até qdo. concorda. Aqui no RS, vemos notícias da polícia acabando com festas todos os dias, às dezenas, só o que ficamos sabendo.

Acabei de dizer que não defendo fechar comércio e indústria e, mais uma vez, tu prova que não lê as mensagens - só quer contrariar. Se faltam argumentos, melhor não entrar na discussão.
Não bato palmas p/ ninguém, só fico dizendo que é minha opinião que o presidente lavou as mãos; por isso, governadores e prefeitos agiram - certo ou errado, quem sabe? Errado mesmo é quem não tenta - esses tentaram, sem ter o governo central p/ dar suporte, a não ser enviando dinheiro, e mais por pressão do congresso do que por vontade do presidente.

"Hipocrisia, "o teu garantido", "fácil"? Tenho pequena parte na sociedade, ganho muito menos que os outros sócios, sem férias, nem 13º, temos um funcionário, ano passado, com a safra ruim e as vendas também (fechou tudo na 1º semana da colheita; trabalhamos com porta meio aberto), não teve distribuição de lucro, estou no vermelho há um ano, safra de inverno somente razoável, e sou chamado de hipócrita por "defender o fique em casa" e "aplaudir governadores e prefeitos", algo que não faço, como disse há pouco.
Tu errou em tudo, p/ variar.
2021-03-23 12:29:48
Errado mesmo é quem não tenta - esses tentaram, sem ter o governo central p/ dar suporte, a não ser enviando dinheiro, e mais por pressão do congresso do que por vontade do presidente..


Mesma ladainha e isso também é desinformar, o que Bolsonaro faz até hoje. STF reiterou o que está na constituição: estados podem tomar medidas mais severas que o governo federal e municípios podem tomar medidas mais severas que estados, a não ser em acordos, como a chamada cogestão, aqui no RS. Eu sei que tu entende, mas gosta de repetir o que o presidente fala e o que usa como desculpa p/ não agir.


se governadores e prefeitos tem a ultima palavra, oq mais o governo federal poderia fazer alem de enviar dinheiro? estou curioso para saber!!
2021-03-23 15:55:27
Tentei entender o raciocínio por trás dos argumentos do general, e não consegui. Devo ser burro. Desisto. O país hoje beira 300.000 mortes, quase 30000 vezes mais do que o previsto pelo presidente no início da pandemia. O desemprego está em alta, e tende a permanecer alto por muitos anos. O governo prometeu uma modernização do estado Brasileiro, e só entregou uma reforma da previdência (que só não foi aprovada anteriormente por causa da delação da JBS no governo Temer). A lava jato, que era bandeira do seu governo, está praticamente dissolvida. Praticamente nenhuma privatização foi realizada. A situação das contas públicas é caótica, nenhuma medida está sendo implementada para limitar os gastos públicos. O dream team no ministério da economia foi praticamente dissolvido (muitos resolveram sair pois não encontravam credibilidade no governo). Quase não se fala mais em reforma administrativa, reforma tributária. Vai empurrar pra debaixo do tapete. Resumindo, o governo do Bolsonaro tomou sim um duro golpe fora do seu controle (vírus). Mas a gestão da pandemia foi patética. Digna de um militar fracasso, que viveu da política, e nada mais. Sua única habilidade é ser político, interessado em manter seus privilégios. O legado desse governo será pelo menos tão prejudicial quanto o legado do governo Dilma. Mas AINDA TEM GENTE QUE DEFENDE!
2021-03-23 16:01:25
Por fim, deixo aqui uma carta aberta assinada por mais de 200 economistas (grande maioria economistas de centro-direita) que hojem são classificados como esquerdistas pelo general (eu incluso):

CARTA ABERTA À SOCIEDADE REFERENTE A MEDIDAS DE COMBATE À PANDEMIA

O Brasil é hoje o epicentro mundial da covid-19, com a maior média móvel de novos casos.

Enquanto caminhamos para atingir a marca tétrica de 3 mil mortes por dia e um total de mortes acumuladas de 300 mil ainda esse mês, o quadro fica ainda mais alarmante com o esgotamento dos recursos de saúde na grande maioria de estados, com insuficiente número de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde. Essa situação tem levado a mortes de pacientes na espera pelo atendimento, contribuindo para uma maior letalidade da doença.

A situação econômica e social é desoladora. O PIB encolheu 4,1% em 2020 e provavelmente observaremos uma contração no nível de atividade no primeiro trimestre deste ano. A taxa de desemprego, por volta de 14%, é a mais elevada da série histórica, e subestima o aumento do desemprego, pois a pandemia fez com que muitos trabalhadores deixassem de procurar emprego, levando a uma queda da força de trabalho entre fevereiro e dezembro de 5,5 milhões de pessoas.

A contração da economia afetou desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e vulneráveis, com uma queda de 10,5% no número de trabalhadores informais empregados, aproximadamente duas vezes a queda proporcional no número de trabalhadores formais empregados.

Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia. Sabemos que a saída definitiva da crise requer a vacinação em massa da população. Infelizmente, estamos atrasados. Em torno de 5% da população recebeu ao menos uma dose de vacina, o que nos coloca na 45ª posição no ranking mundial de doses aplicadas por habitante.

O ritmo de vacinação no país é insuficiente para vacinar os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) no 1º semestre de 2021, o que amplia o horizonte de vacinação para toda a população para meados de 2022.

As consequências são inomináveis. No momento, o Brasil passa por escassez de doses de vacina, com recorrentes atrasos no calendário de entregas e revisões para baixo na previsão de disponibilidade de doses a cada mês. Na semana iniciada em 8 de março foram aplicadas, em média, apenas 177 mil doses por dia.

No ritmo atual, levaríamos mais de 3 anos para vacinar toda a população. O surgimento de novas cepas no país (em especial a P.1) comprovadamente mais transmissíveis e potencialmente mais agressivas, torna a vacinação ainda mais urgente. A disseminação em larga escala do vírus, além de magnificar o número de doentes e mortos, aumenta a probabilidade de surgirem novas variantes com potencial de diminuir a eficácia das vacinas atuais.

Vacinas são relativamente baratas face ao custo que a pandemia impõe à sociedade. Os recursos federais para compra de vacinas somam R$ 22 bilhões, uma pequena fração dos R$ 327 bilhões desembolsados nos programas de auxílio emergencial e manutenção do emprego no ano de 2020.

Vacinas têm um benefício privado e social elevado, e um custo total comparativamente baixo. Poderíamos estar em melhor situação, o Brasil tem infraestrutura para isso. Em 1992, conseguimos vacinar 48 milhões de crianças contra o sarampo em apenas um mês.

Na campanha contra a Covid-19, se estivéssemos vacinando tão rápido quanto a Turquia, teríamos alcançado uma proporção da população duas vezes maior, e se tanto quanto o Chile, dez vezes maior. A falta de vacinas é o principal gargalo. Impressiona a negligência com as aquisições, dado que, desde o início da pandemia, foram desembolsados R$ 528,3 bilhões em medidas de combate à pandemia, incluindo os custos adicionais de saúde e gastos para mitigação da deteriorada situação econômica. A redução do nível da atividade nos custou uma perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%, aproximadamente R$ 58 bilhões, e o atraso na vacinação irá custar em termos de produto ou renda não gerada nada menos do que estimados R$ 131,4 bilhões em 2021, supondo uma recuperação retardatária em 2 trimestres.

Nesta perspectiva, a relação benefício custo da vacina é da ordem de seis vezes para cada real gasto na sua aquisição e aplicação. A insuficiente oferta de vacinas no país não se deve ao seu elevado custo, nem à falta de recursos orçamentários, mas à falta de prioridade atribuída à vacinação.

O quadro atual ainda poderá deteriorar-se muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a governadores e prefeitos para limitação de mobilidade. Enquanto se busca encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é urgente o reforço de medidas de distanciamento social. Da mesma forma é essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos Estados Unidos.

A controvérsia em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável. Na realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de covid-19. A experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da pandemia - é o caso do Reino Unido, por exemplo. Estudos mostraram que diante da aceleração de novos casos, a população responde ficando mais avessa ao risco sanitário, aumentando o isolamento voluntário e levando à queda no consumo das famílias mesmo antes ou sem que medidas restritivas formais sejam adotadas.15 A recuperação econômica, por sua vez, é lenta e depende da retomada de confiança e maior previsibilidade da situação de saúde no país.

Logo, não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada.

O efeito devastador da pandemia sobre a economia tornou evidente a precariedade do nosso sistema de proteção social. Em particular, os trabalhadores informais, que constituem mais de 40% da força de trabalho, não têm proteção contra o desemprego. No ano passado, o auxílio emergencial foi fundamental para assistir esses trabalhadores mais vulneráveis que perderam seus empregos, e levou a uma redução da pobreza, evidenciando a necessidade de melhoria do nosso sistema de proteção social. Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias. Em paralelo, não devemos adiar mais o encaminhamento de uma reforma no sistema de proteção social, visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos informais. Uma proposta nesses moldes é o programa de Responsabilidade Social, patrocinado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, encaminhado para o Congresso no final do ano passado.

Outras medidas de apoio às pequenas e médias empresas também se fazem necessárias. A experiência internacional com programas de aval público para financiamento privado voltado para pequenos empreendedores durante um choque negativo foi bem-sucedida na manutenção de emprego, gerando um benefício líquido positivo à sociedade.

O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios durante a pandemia amplifica essa necessidade. A retomada de linhas avalizadas pelo Fundo Garantidor para Investimentos e Fundo de Garantia de Operações é uma medida importante de transição entre a segunda onda e o pós-crise.

Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive.

Medidas indispensáveis de combate à pandemia: a vacinação em massa é condição sine qua non para a recuperação econômica e redução dos óbitos.

1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa - desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos - para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve.

A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade.

Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.

2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto. Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes - máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95 - como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da covid.

Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da Covid-1923. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.

3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo "distanciamento social" abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e - no limite - escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.

Com o agravamento da pandemia e esgotamento dos recursos de saúde, muitos estados não tiveram alternativa senão adotar medidas mais drásticas, como fechamento de todas as atividades não-essenciais e o toque de recolher à noite. Os gestores estaduais e municipais têm enfrentado campanhas contrárias por parte do governo federal e dos seus apoiadores. Para maximizar a efetividade das medidas tomadas, é indispensável que elas sejam apoiadas, em especial pelos órgãos federais. Em particular, é imprescindível uma coordenação em âmbito nacional que permita a adoção de medidas de caráter nacional, regional ou estadual, caso se avalie que é necessário cercear a mobilidade entre as cidades e/ou estados ou mesmo a entrada de estrangeiros no país.

A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração.

Ademais, é necessário levar em consideração que o acréscimo de adesão ao distanciamento social entre os mais vulneráveis depende crucialmente do auxílio emergencial. Há sólida evidência de que programas de amparo socioeconômico durante a pandemia aumentaram o respeito às regras de isolamento social dos beneficiários. É, portanto, não só mais justo como mais eficiente focalizar a assistência nas populações de baixa renda, que são mais expostas nas suas atividades de trabalho e mais vulneráveis financeiramente.

Dentre a combinação de medidas possíveis, a questão do funcionamento das escolas merece atenção especial. Há estudos mostrando que não há correlação entre aumento de casos de infecção e reabertura de escolas no mundo. Há também informações sobre o nível relativamente reduzido de contágio nas escolas de São Paulo após sua abertura.

As funções da escola, principalmente nos anos do ensino fundamental, vão além da transmissão do conhecimento, incluindo cuidados e acesso à alimentação de crianças, liberando os pais - principalmente as mães - para o trabalho. O fechamento de escolas no Brasil atingiu de forma mais dura as crianças mais pobres e suas mães. A evidência mostra que alunos de baixa renda, com menor acesso às ferramentas digitais, enfrentam maiores dificuldade de completar as atividades educativas, ampliando a desigualdade da formação de capital humano entre os estudantes.

Portanto, as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em um esquema de distanciamento social. Há aqui um papel fundamental para o Ministério da Educação em cooperação com o Ministério da Saúde na definição e comunicação de procedimentos que contribuam para a minimização dos riscos de contágio nas escolas, além do uso de ferramentas comportamentais para retenção da evasão escolar, como o uso de mensagens de celular como estímulo para motivar os estudantes, conforme adotado em São Paulo e Goiás.

4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional - preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores - orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social.

Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.

O papel de liderança: Apesar do negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade internacional tomaram a frente no combate ao covid-19 desde março de 2020, quando a OMS declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando, notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação dos indivíduos e influenciado o comportamento social.

Líderes políticos, com acesso à mídia e às redes, recursos de Estado, e comandando atenção, fazem a diferença: para o bem e para o mal. O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre.

O país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O Brasil exige respeito.
2021-03-23 16:16:57
Devo ser burro


isso é certeza!!!
2021-03-23 16:20:53
O país hoje beira 300.000 mortes, quase 30000 vezes mais do que o previsto pelo presidente no início da pandemia.

interessante, cita o presidente, mas não cita as fontes de esquerda q diziam se seria milhões né? percebe como vc é tendencioso e depois vem com aquele papinho de esquerda e direita?


O desemprego está em alta, e tende a permanecer alto por muitos anos.

e isso é culpa de quem? do governo federal ou dos governadores e prefeitos q estão criando restrições bizarras?


O governo prometeu uma modernização do estado Brasileiro, e só entregou uma reforma da previdência

mais uma prova q vc não é serio, q não da pra debater com gente ma intencionada...vc lembra quem era o presidente da camara dos deputados?


A situação das contas públicas é caótica,

outra prova de desonestidade....15 anos de PT e vc vem dizer q as contas publicas atuais estão caoticas? hahahahahahahahah


paro por aqui, fica dificil assim
2021-03-23 16:24:21
vc é centro direita? hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah

é a piada do ano essa!!! depois disso, não discuto mais nada contigo, Sr. centro direita!!!

hahahahahahahahahaha
2021-03-24 02:57:10
se governadores e prefeitos tem a ultima palavra, oq mais o governo federal poderia fazer alem de enviar dinheiro? estou curioso para saber!!

Minha opinião de leigo, que presta atenção e pensa:
- deveria se informar sobre o que acontecia no mundo, sobre os perigos dessa pandemia, escutando várias opiniões, não somente um ou outro que se acham donos da verdade e pensam que são profetas, p/ se precaver, em vez de esperar chegar o caos e ameaçar "tomar medidas drásticas";
- poderia ajudar e dar suporte ao ministro da saúde que ele mesmo nomeou, e aparecer em público p/ informar a população, em vez de confrontar e desautorizar seu ministro, fazendo "lives" desinformando e criando polêmicas gratuitas.
- deveria dar exemplo para, pelo menos, parecer um líder nato, alguém em quem o povo pudesse confiar, em vez de ficar procurando desculpas p/ não agir em decisões do STF e jogando a culpa na China, nos governadores e prefeitos, parecendo mais perdido que cusco em tiroteio;
- parecendo um líder bem informado, parecendo saber o que faz, no controle da situação e dando bom exemplo em ações contra o vírus, pareceria um líder confiável, com credibilidade p/ coordenar e harmonizar as ações com estados e municípios, naturalmente evitando que estes agissem por conta, sem ter certeza do que fazer, simplesmente pela dúvida se o governo federal saberia.

Quanto à vacinação, é óbvio que o presidente desdenhou das consequências da pandemia e não deu importância à compra de vacinas. Quem teria mais recursos p/ obter informações e mostrar ao povo o que fazer senão o presidente?
Quanto a governadores e prefeitos, como falei acima, ninguém sabe se fizeram o melhor, pois era cada um por si, por falta de coordenação federal; então, alguns resolveram fazer algo p/ não serem acusados de nada fazer, como foi o presidente. É isso o que causa a falta de liderança ou a falta de líder confiável.
Se tu discorda disso, pode dizer em quais pontos e descrever o que acha que deveria ser feito diferente. Eu lerei.
2021-03-24 03:30:18
Resumindo, o governo do Bolsonaro tomou sim um duro golpe fora do seu controle (vírus). Mas a gestão da pandemia foi patética. Digna de um militar fracasso, que viveu da política, e nada mais. Sua única habilidade é ser político, interessado em manter seus privilégios. O legado desse governo será pelo menos tão prejudicial quanto o legado do governo Dilma. Mas AINDA TEM GENTE QUE DEFENDE!

Em um item, concordo com general: mudar os "mal-feitos" de 12 anos (2004 a 2016) em 2 é impossível, principalmente com essa pandemia. Apesar das polêmicas criadas por falas de Bolsonaro, que só atrapalhavam seus ministros - e o país, é claro - eu continuava com esperanças em melhorias na vida do povo por reformas que pareciam estar sendo encaminhadas, com o combate ao crime, de um modo geral, e à corrupção, o maior mal de nossa sociedade, assim como um claro crescimento em quase todos os setores da economia. Depois que quebrou promessa dada a Moro, depois que quebrou promessa de não se vender ao centrão p/ conseguir a reforma da previdência e escapar do "impeachment", depois que trabalhou p/ acabar com a lava-jato (parece que de comum acordo com o STF - Marques acabou de pôr a cruz) p/ salvar seus amigos, está cada vez mais difícil acreditar em algo que ele possa falar ou fazer.
Nem acho que Bolsonaro seja um bom político, pois políticos deviam saber o que é diplomacia, assim como não parece ter sido um bom militar, o que, p/ nós, não fez diferença, mas também mostra ter pouca capacidade de administrar e liderar, o que ficou escancarado nessa pandemia. Como presidente, está decepcionando, pois era a esperança da maioria do povo de que o PT não voltasse ao poder (leia-se Lula), mas parece que está sem forças p/ impedir. Ele parece gostar de criar inimigos e armá-los - acabará sozinho contra o mundo assim.
Espero que nosso presidente surpreenda e me faça acreditar que estou enganado - general e naldo não conseguiram, até agora. Se eu for convencido uma hora dessas, venho aqui dizer e dar os motivos.

Edit: Ou errata: onde eu digitei Marques, leiam Carmen Lúcia - nesse caso, Bolsonaro parece inocente, mas já tomou outras medidas p/ enfraquecer a Lava-jato; então, o resultado é o mesmo.
(edited)
2021-03-24 12:33:01
Minha opinião de leigo, que presta atenção e pensa:


vc pensa? tem certeza? pq vc diz q ele deveria ser um lider nato, mas é exatamente isso q parece em todo lugar q ele vai, o povo ama ele e vc fica aqui no forum choramingando!!!

sera q pensa msm? ou ta de birrinha com ele?


Quanto a governadores e prefeitos, como falei acima, ninguém sabe se fizeram o melhor,

como debater com alguem q acha q governadores e prefeitos fizeram o melhor ou não diante de milhões de pessoas desempregadas, empresas fechando e pessoas passando fome e ainda insiste em jogar a culpa no governo federal?

e ainda diz q pensa!!! hahahahahahahahahahahahahahahahahaha
2021-03-24 12:34:31
Espero que nosso presidente surpreenda e me faça acreditar que estou enganado - general e naldo não conseguiram, até agora


como mostrar pra uma criança birrenta q ela esta errada? se vc tem filhos, ja sabe a resposta!!!
2021-03-24 13:48:24
Não falei que o PT não deixou um legado negativo para o país, e é claro que é impossível o Bolsonaro entregar RESULTADO em tão pouco tempo. Se falo que o legado do governo Bolsonaro vai ser pelo menos tão ruim quanto o do governo Dilma, é porque o do governo Dilma tb foi péssimo. Meu comentário foi sobre as PROMESSAS de campanha de Bolsonaro (promessas essas que, se implementadas, trariam resultados no médio prazo), e a falha em cumprir 99% delas. Para um fanático como o general, existem várias possibilidades de delegar culpa e responsabilidade por essas promessas não terem sido cumpridas, como ele fez. A culpa disso ter ocorrido foi do Dória, do Rodrigo Maia, do STF, etc. Mas como já comentei anteriormente, o general não entende como funciona uma democracia. No meu modo de ver, o Bolsonaro era capaz de cumprir suas promessas:
1. Deveria ter formado uma coalizão no congresso desde o começo. Deveria ter se aproximado de outros políticos: oposição e base aliada. Só com a maioria no congresso você consegue implementar essas mudanças. Isso todo mundo já sabia desde o começo. O que Bolsonaro fez? Acirrou rivalidades, se afastou dos próprio aliados, etc. Perdeu base no congresso e tempo precioso. Por isso demorou tanto para aprovar a reforma da previdência. E foi só isso que conseguiu.
2. O general provavelmente ainda não vai se convencer com esse argumento. Afinal ele odeia a oposição, não suporta ela, e pra ele o mito fez certo. E provavelmente vai lembrar de outra promessa do Bolsonaro, de acabar com o toma lá da cá na política (a promessa que ninguem acreditou que ele iria cumprir, que conhecesse no mínimo como funciona o congresso). Essa era a única promessa que ele não deveria se preocupar em cumprir. Até que o cerco fechou nos filhos corruptos e ele teve que se vender p/ centrão só pra sobreviver.
3. O meu ponto é: pode parecer que o fracasso do Bolsonaro é culpa direta do sistema político, do congresso, etc. Mas lembrem-se: Ele foi eleito com menos de 60% dos votos. Isso significa que quase metade da população Brasileira ainda vota no PT (e ainda tem a parcela que votou nulo, pois não se sentiu representada por ninguem no 2 turno). Essa metade não pode ser negligenciada, e é papel do congresso fazer com que não seja. Por isso, sempre vai existir resistência no congresso. Para um líder, um presidente de um país, é o seu dever buscar um consenso, uma forma de tentar cumprir boa parte de suas promessas, e ao mesmo tempo escutando o que a outra metade tem a dizer. Na minha opinião, o fracasso do governo Bolsonaro é culpa do: Bolsonaro pai, Bolsonaros filhos.
2021-03-24 15:08:02
Se falo que o legado do governo Bolsonaro vai ser pelo menos tão ruim quanto o do governo Dilma, é porque o do governo Dilma tb foi péssimo.


tem como debater assim? hahahahahahahahaha


Para um fanático como o general,

vc não enxerga o cenario como um todo e tem coragem de chamar alguem de fanatico? vc é muito comedia!!! hahahahahahahahahahah