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no ramo q trabalho, autopeças, seja linha leve ou pesada, não ta bem assim não e oq sai nos jornais sobre cheques devolvidos e sem fundos, ta bem diferente desse cenario.

Não duvido que aconteça, pode ser de setor também... Eu quis dizer que os índices oficiais, levando em conta todos os setores, falam aquilo. Vi outro dia uma entrevista com a dona daquela rede Magazine Luiza e ela insistia que os índices das lojas dela, voltada para a classe C para baixo, continuava no mesmo patamar dos anos anteriores e que estavam inclusive expandindo as lojas. Como disse, pode ser que em determinados setores, como o seu, o panorama seja diferente.


não é nem questão de realidade diferente, é outro mundo né? teu ciclo de amizade, provavelmente, na maioria deve ser de pessoas q ganham igual ou mais q vc, ai não tem como comparar, pq essas pessoas q o david diz q continuaram comprando e q acabam se afundando em divida, onde ele citou até o programa minha casa, minha vida, é outra mundo, não é minha realidade e não é sua realidade.

O que eu quis dizer foi justamente o contrário... Eu não vejo todo esse clamor das classes mais baixas. Aliás, o que é que todo mundo fala? Que quem elege o PT são os pobres. Então qual a lógica que guia um grupo de pessoas que estaria desempregada e endividada, de votar pela continuação? A pessoa pode ser pobre, mas não é burra, não vai se auto-sabotar. E bolsa família é um auxílio, não um sustento, você mesmo disse que esses beneficiários sobrevivem, não vivem.

O que me soa contraditório é que esse discurso vem justamente de quem tem grana. Os exemplos que citei acima são justamente de quem eu vejo reclamar. Eu conheço gente e frequento círculo em todos os níveis sociais e não vejo todo esse terror nas classes mais baixas. E não rola isso de benefício de bolsa família para elas, o que poderia justificar, na opinião de alguns. Esse fenômeno é estranho, no mínimo.

Cara, por esses dias, eu compartilhei esse link no Facebook, mas nem trouxe pra cá pra não gerar uma discussão novamente. Como eu si que muita gente não vai ler, em suma, receber bolsa família não é sinônimo de desocupação (leia-se vagabundos que não procuram emprego) e nem de aumento de filhos (leia-se, ficar engravidando para aumentar renda), como muitos apontam. Bolsa família não é seguro desemprego e muitas regiões, essas mais beneficiadas, pagam misérias que não caracterizam um salário digno e a pessoa acaba entrando nas condições necessárias dessas bolsas.

Quanto aos números da economia, não tem o que discutir. Aumento da inflação, redução do superávit, recessão técnica, etc. Tudo isso é verdadeiro, mas acredito que seja algo que vá ser sentido mais pra frente, não no mercado atual. O comentário que fiz é sobre hoje. Quando vejo essas críticas vindo de setores mais elevados, o que me parece é que isso tem implicado mais negativamente no dia a dia desse grupo. É bolsa caindo, inflação alta (o que reduz ganhos em investimentos), juros altos, o que dificulta a troca de bens mais caros... Não acho errado, é uma preocupação digna e o governo deveria governar para todos, igualmente. Mas não é algo que atinja diretamente o pobre (não no curto prazo), por isso acho que tenho essa impressão e não vejo esse grupo reclamando.

Quando falei desocupação, não foi desocupação apontando paravagabundo ou alguém que não faz nada;

A desocupação no país esta aumentando e muito, mas muitos dos desocupados, são de pessoas que a família melhorou de vida e o cara com 20 anos não precisa mais trabalhar, pode ir pra faculdade estudar, ter uma formação de qualidade e ai ir pro mercado, o que não é nada ruim é até bom de maneira geral que as pessoas entrem no mercado mais bem qualificados.

O que eu falei é que o governo Dilma se apega nesses números de desemprego pra falar que está tudo bem tudo certo, mas não está, o índice de pessoas desocupadas só aumenta.

E o numero % de pessoas que recebem bolsas também, isso é a contradição que tento entender, se pra eles o emprego está sob controle então % o numero de bolsas deveria cair, a final a bolsa teoricamente é apenas para a pessoa não morrer de fome enquanto procura um emprego e com índices de emprego as mil maravilhas não haveria necessidade de expandir o numero de bolsas e pessoas que dependem dela.


Agora tenho que concordar com o Davi quando ele fala que esse governo da Dilma é ruim e que o Aécio tb é um b*** .
Ter que escolher entre o governo Dilma que não tem mais o que falar sobre ele, um cheirador de pó com os casos bem suspeitos de corrupção desapropriação de terra pra aeroporto pra família, ou anular o voto e nao participar, ta dura a vida do brasileiro.



Ah claro, ta grande o post mas eh justo falar, concordo totalmente com o que voce diz das pessoas reclamando de barriga cheia e trocando de carro a cada 2 anos e que toda essa carga econômica não esta sendo sentido hoje, isso só vai impactar mais a frente.
(edited)

vou fazer uma acusação mas não sei se é injusta.
Então se for podem apontar.

Mas ano passado recebi a minha restituição do IR já na metade final de dezembro, no outro ano tambem, anteriormente não lembro, mas é sempre final do ano.

Nesse vou receber dia 15 com as eleições pro dia 20, olha é sempre bom receber o dinheiro antes, mas me pareceu bem eleitoreiro , eu sei que a data dos lotes já é planejada muito antes, mas parece que tao pagando mais gente o quanto antes.
em fim.
viva eleiçao

Saindo um pouco do assunto, mas sem estar totalmente fora dele, eu pergunto a vocês:

O minha casa minha vida teve algum impacto nos preços de imóveis nas cidades em que vocês moram? Pois por aqui os preço dispararam, triplicou o valor de imóveis aqui, pois com o minha casa minha vida aumentou muito a procura e a oferta se manteve a mesma. Estou para dizer que esta mais difícil comprar uma casa agora do que antes.

É a tal bolha imobiliária, preços expandiram demais e o valor dos imoveis não é real, mas os especialistas ainda não chegaram a nenhuma conclusão, pode ser mesmo uma bolha imobiliária e estaremos muito ferrados daqui a um tempo(parecido com o que aconteceu nos EUA, a diferença é que não temos um banco central que pode emitir dólar), ou é soh uma grande aumento de preços e vai acabar sendo suportado porque havia um grande deficit imobiliário.

a uns meses atras isso estava sendo bem discutido, mesmo por especialistas fora do país se o que temos aqui é uma bolha imobiliária, mas a eleição chegou e isso é assunto pra depois da eleição.

Pena que não tenho conseguido conectar tanto, até gostaria de dar minha opinião, mas agora que tive tempo gastei-o mais para ler as discussões, muito interessante quando ocorre o respeito e aceite (e não imposição) de ideias contrárias.

Como muita coisa já foi escrita aqui, então não tenho muito a acrescentar, mas vou passar o que observei lendo aqui:

Tanto Dilma quanto Aécio já estiveram no poder executivo, a primeira como presidente e o segundo como governador como cargos de mais destaque (uma observação intermediária: ninguém governa sozinho, longe disso, mas me referirei a eles individualmente pra facilitar, só que os comentários valem para toda a "equipe" de governo). Enfim, ambos tiveram seus bons e maus momentos. Fizeram inegavelmente coisas boas, como a maioria dos que já estiveram no executivo, mas, também como eles, poderiam fazer muito mais se não tivessem crescido o olho (e a mão), se não tivessem o rabo preso com empresas e, principalmente, se realmente pensassem no melhor para o povo e não em sua visibilidade política.

Pra mim, ambos são farinha de sacos diferentes, mas muito parecidos. Sendo sincero: Não esperem mudanças significativas caso o Aécio vença. Nem melhorias caso vença a Dilma.

Lembrando que ambos os partidos são de esquerda (não estou dizendo que é bom ou ruim, é apenas uma visualização do cenário), assim como é o PSB da Marina, como é o PMDB, ou a maioria dos partidos brasileiros. Os mais "direitistas" eram Pastor Everaldo e, principalmente, Levy Fidélix.

Não acho que o Minha Casa Minha Vida tenha esse poder todo. O programa é voltado pra um grupo específico da população e limita o valor máximo de compra do imóvel, enquanto a escalada de preços no Rio está em todos os níveis.

O aumento começou com o aumento de renda média da população, junto com um reajuste de preços que vinham realmente defasados. A instalação de UPPs também causou um aumento instantâneo nos valores, principalmente em áreas como a Tijuca. Somando isso à confirmação da Copa e Olimpíadas, os preços aumentaram ainda mais.

O problema é que esses aumentos foram feitos todos um em cima do outro e num intervalo de tempo muito pequeno, hoje, o preço já estabilizou e algumas áreas tiveram inclusive uma correção pra baixo. Eu acreditava mais na existência da tal bolha. Hoje, acho que vai haver uma correção ainda, mas não acredito numa queda absurda dos valores.

O programa é voltado pra um grupo específico da população e limita o valor máximo de compra do imóvel, enquanto a escalada de preços no Rio está em todos os níveis.

Cara, claro que o minha casa minha vida influência, é a lei do mercado, aumentou a procura e logo aumentou os preços. Quanto aos níveis de preço, é claro que com os imóveis mais baratos subindo de preço outros também aumentam.

Eu tenho um exemplo de terrenos que estavam sendo vendidos por 25k em Duas Barras, através do programa conseguiram algumas vendas, depois o preço foi pra 35k e ouvi dizer que estão pedindo 60k nos dois últimos.

Quem usou o minha casa minha vida no início se deu bem, mas quem usa agora esta gastando muito mais do antes, mesmo pagando juros bem menores.

O valor máximo de compra do programa tem sido modificado devido a alta de mercado.
(edited)

Lógico que influencia, mas influencia dentro da região de influência dele. Quando me mudei, há cerca de 5 anos, a proprietária queria 280 mil no apartamento, mas acabou alugando. Trinta meses depois, no fim do contrato, queria 420 mil. 12 meses depois, pediu 580 mil, mais 12 meses, pediu 720 mil e eu me mudei. Há cerca de um mês, conseguiu vender, embora bem abaixo do que pediu, por cerca de 630 mil.

O limite do Minha casa minha vida tá em cerca de 200 mil, acho, voltado preferencialmente a quem tem renda baixa. Esse programa não vai afetar o mercado de apartamentos em faixas com o dobro de valor dele ou muito mais do que isso. Tem um condomínio no meu bairro que vendeu apartamentos na planta, há uns 8 anos, por 500 mil, no máximo. Hoje você vê anúncios nele por 2 milhões. Compara isso com o patamar do valor dos terrenos que você comentou.

Eu trabalho hoje com uns projetos do Morar Carioca que tiveram início no Minha casa minha vida ainda (não lembro se no início, construíam alguns condomínios já voltados a isso, graças ao PAC), é um perfil bem diferente do mercado médio aqui do Rio, que está supervalorizado em todas as regiões.
(edited)

Rapaz, se um imóvel que valia 100k, aumenta para 200k, naturalmente o imóvel de 200k vai subir também e assim pior diante.

acho q no ramo q vc trabalha então, pq hj, precisamos falar com uma pessoa q trabalha ai em caxias, numa empresa grande, consolidada, q movimenta milhões no mercado, tu deve até conhecer, Fras-le, grupo Random, e a pessoa não foi trabalhar, pois esta participando de um rodizio de funcionarios.

Conheço sim. Empresas desse ramo são as primeiras a sentir quando o mercado dá uma esfriada. Não estou dizendo que o mercado está de vento em popa, mas é diferente do que pintam. Não estamos quebrando e nem vamos. Dar férias quando o mercado está assim é algo comum nestas empresas multinacionais. Com a politica que alguns querem que o governo adote, certamente mais perderão empregos e você deve saber.

Meu ramo é consultoria em energia elétrica e sei bem como é o cenário no momento. Os preços não estariam adequados, não fosse a seca que estamos vivendo. Estamos infinitamente melhores do que na crise energética de 2001 de FHC. É claro que é o que se esperava do governo e foi feito corretamente. Quem é da área sabe. Pode discutir a politica de preços, não a gestão técnica, que foi feita muito melhor do que era.

Rapaz, se um imóvel que valia 100k, aumenta para 200k, naturalmente o imóvel de 200k vai subir também e assim pior diante.

Não é bem assim... Se o limite do programa é 200 mil, a demanda vai empurrar os preços dentro desse patamar. Após isso, esse novo público já não alcança mais. E o programa é feito para apartamentos novos, não necessariamente zerados, mas não é algo que afete o mercado como um todo. Obviamente, isso vai acabar empurrando o preço dos apartamentos que estão próximos desse limite, mas de forma muito menos significativa, até sumir nos imóveis de padrão mais alto.

Pega depois reportagens sobre o aumento dos preços em regiões que receberam UPPs uma a duas semanas logo após isso. Teve região na Tijuca valorizando quase 100%. Esses fatores afetam muito mais o preço.

É a tal bolha imobiliária, preços expandiram demais e o valor dos imoveis não é real, mas os especialistas ainda não chegaram a nenhuma conclusão, pode ser mesmo uma bolha imobiliária e estaremos muito ferrados daqui a um tempo(parecido com o que aconteceu nos EUA, a diferença é que não temos um banco central que pode emitir dólar), ou é soh uma grande aumento de preços e vai acabar sendo suportado porque havia um grande deficit imobiliário.

a uns meses atras isso estava sendo bem discutido, mesmo por especialistas fora do país se o que temos aqui é uma bolha imobiliária, mas a eleição chegou e isso é assunto pra depois da eleição.

Lá a coisa era muito mais grave. As casas estavam cheias de hipotecas. E havia uma grande comercialização em cima das hipotecas. Aqui as familias tem a divida da casa mas nao conheço ninguém que esteja deixando de pagar ou que tenha comprado sem condiçao de pagar. Isso muda tudo. Como falei, as familias estao endividadas, mas não é um endividamento ruim, pois adquiriram um imóvel.

Ter uma sigla de esquerda não significa se de esquerda. O PT já é bem mais de direita do que esperava, ou bem menos de esquerda. O PSDB é mais liberal na economia e mais conservador no social. Everaldo e Fidélix são tão de direita quanto um PSTU é de esquerda.