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Subject: »Assuntos Políticos

2014-11-14 21:55:13
O que tá acontecendo?
2014-11-14 22:37:30
Liberar o preço da gasolina e aumentar os juros. Não sei como querem usar isso se é o que todo guru da oposição falava que era pra ser feito. E o governo só está fazendo o esperado.
2014-11-16 17:10:06
Tu é mt petista, se o pt mudar td sua política econômica (hipótese) e passara adotar as "políticas da oposição", vc vem e diz, não era o q ele iam fazer se estivessem no governo.


Vc nunca enxergará defeitos...
2014-11-16 19:06:27
Que fatos? Não sou muito PT, sou muito esquerda. Já fui muito PT, hoje só acho que é a melhor opção que temos para o povo. E o PT não mudou toda a política, só está fazendo o óbvio e dando um pouco do que alguns querem, embora não tanto quanto querem.

Tu me parece ter um nível de compreensão bem melhor do que a maioria, então acredito que saiba bem o que estou falando. Algumas concessões são normais na política e isso faz parte de um bom governo. Negociar as coisas negociáveis e não abrir mão dos principais projetos é política.

E eu vejo vários defeitos, só não os mesmos que você vê. Eu vejo como defeito investir bilhões em uma empresa para ela se tornar a maior mundial monopólio nacional, tornando o produto mais caro, obviamente. Mas para os capitalistas isso é fortalecer a exportação o que é ótimo para o balanço comercial, mas péssimo para todos nós que consumidos carne. Esse é um grande exemplo de erro que eu enxergo, mas você enxerga um fortalecimento da economia da América Latina como um erro porque fortalece governos socialistas.

E a política da oposição seria primeiro depreciar muito o governo atual e tudo que foi feito. Mostrar um país arrasado (nem que para isso fosse necessário arrasa-lo e então começar a aplicar o "remédio amargo" de entregar o país inteiro novamente de mão beijada aos grandes capitalistas. Só sendo bobo pra não ver isso.
2014-11-16 19:26:12
POLÍTICA PROGRESSISTA
Em entrevista ao programa "Diálogos", da GloboNews, com Mario Sergio Conti, o presidente do ‪#‎PT‬, Rui Falcão, avaliou a política econômica do País.
Segundo ele, a preocupação é de não incorrer nos erros que a Europa vem cometendo.
"Ou se faz ajuste radical e provoca desemprego e arrocho salario; ou faz ajuste parcial e se garante emprego, renda e a retomada do crescimento",afirmou.
Assista!
Leia mais na Agência PT de Notícias http://bit.ly/1yFuw1v
2014-11-16 20:11:54
O discurso da direita na verdade é muito simples. Sou mestre em economia e defendo o que a ciência econômica defende, seja qual partido for. O Brasil, teve, entre todos os países da América Latina, a menor taxa de crescimento dos últimos 4 anos. Isso estamos incluindo Venezuela e Argentina.

O Brasil ao lado da Argentina, possui a maior carga tributária neste período. No outro lado, o Peru possui a menor carga tributária e maior média de crescimento econômico dos últimos 4 anos. Em geral não gosto de comentar política, mas economia. Entretanto uma pequena análise dos dados mostra que a política econômica atual está errada.
(edited)
2014-11-16 20:31:35
Se você enxergar economia apenas como economia você está absolutamente certo. Se você enxergar toda a política social e envolvida está errado. Sabe muito bem que diversos economistas concordam com a política econômica atual. Até onde sei economia é uma ciência exata com tantas variáveis que se torna a menos exata das exatas e dificilmente você consegue separar em certo ou errado sem traçar quais eram os objetivos.

Crescer 4 para 5 é um crescimento de 25% enquanto crescer 100 para 101 é um crescimento de 1%. E mesmo uma retração (que é o que a direita está querendo, só que com outros propósitos) nem sempre é ruim, dependendo de o porquê foi retraído.

Dizer que algo é ruim sem dar a devida explanação a respeito ou uma explanação um tanto quanto vaga não trás muitos benefícios. Eu por exemplo acho jabuticaba muito ruim, outros tantos adoram.
2014-11-16 21:07:15
Não entendi bem seus argumentos. Eu disse que a política econômica atual está errada pois fracassou em gerar crescimento econômico. Bem simples. Sobre a política social ela não é exclusiva da política econômica. Uma coisa não exclui a outra.

Também não entendi seu argumento da retração, da relação da jabuticaba, ou enxergar economia como economia. Retração ou baixo crescimento econômico, para ciência, é ruim. Muito simples também.

Não sei se você estudou economia ou entende bem seus fundamentos, mas desconfio que você possui um entendimento incorreto desta ciência. Me desculpe se estiver errado, foi apenas minha impressão.
2014-11-16 22:18:04
Não é possível separar a política econômica da social. Não estou falando de programas de redistribuição de renda direta e sim de escolhas que privilegiam o empregador em detrimento do empregado ou o contrário. Não só isso, é claro. Atualmente também está extremamente ligado as questões ambientais e a diversas outras áreas. Sendo da área você sabe bem.

E tenho certeza que você entendeu exatamente minhas comparações mas optou por outra forma de debate. Sem problemas. Só, é claro que não vou passar duas horas falando do meu post anterior.

Não estudei economia a não ser pelo que leio, mas leio bastante para não ser um leigo na área. Não sei se você está sem saco para debater de verdade ou se só quis ignorar o fato de que o que eu disse tem relação direta com as escolhas econômicas. Acho que foi o primeiro caso. Me desculpe se eu estiver errado, foi apenas minha impressão.
2014-11-16 23:22:57
São muitos assuntos, em geral longos. Mas com certeza não é o caso para textos longos explicativos. Então vou tentar resumir:

1- Políticas sociais estão integradas na política Econômica, mas podem ser separadas e medidas. É possível ter uma política Econômica diferente e que permita maior crescimento econômico mantendo programas sociais, necessários para uma grande população de baixa renda. Certamente não é necessário ter o pior crescimento econômico da América Latina durante 16 trimestres para manter essa política.

2- Políticas que beneficiam empregadores ou empregados são outra parte da política econômica. Hoje elas são muito menos correlacionadas a políticas sociais. Por exemplo, eu vivo do meu trabalho, sou empregado, e minha renda é entre 7x e 10x maior que da minha namorada que tem lojas e empregados. Política Econômica envolve muito mais do que isso.

3- Sobre questões ambientais realmente não conheço e não estudo o assunto.

4- Não entendi realmente alguns argumentos seus. Sobre crescimento baixo ou retração não ser ruim por outros propósitos, pois a ciência econômica estuda aquilo que gera crescimento econômico e convergência de renda per capita aos países mais ricos. Qual seria esse propósito? Não entendi realmente. Mas provavelmente este argumento não possui suporte na ciência econômica.
2014-11-16 23:23:29
Sim, muita coisa que começou a aparecer agora, já era de conhecimento público, o problema era justamente a negativa do PT em relação a isso. E esse é o maior medo, você só pode resolver um problema se você reconhecer a existência desse problema. Enquanto viver em negação, aquilo nunca vai ser atacado. Já cogitam inclusive a manutenção da mesma política econômica, indicando um ministro pra seguir as mesmas diretrizes que não vêm dando certo. Como esperar melhora dessa forma?

Liberar preço da gasolina e aumento dos juros são só o início. Aumento considerável da energia, piora de índices sociais, como o aumento da quantidade de miseráveis -informação retida para não prejudicar a reeleição-, tentativa de manipulação política para criar superávit, desdobramento cada vez maior do caso Petrobras, crise interna, com (ex) ministros do partido atacando o comportamento e a linha política da presidente...

Tá complicado, bem complicado...
2014-11-16 23:34:38
Na verdade esses problemas que tomaram maior amplitude agora já são conhecidos e divulgados a muito tempo. Tem muitos anos que leio sobre falta de transparência, contabilidade criativa para atingimento de metas fiscais, distorções na economia geradas escolhas econômicas erradas, ou intencionalmente erradas para benefícios de certos segmentos, corrupção e manipulação de dados.

Acredito que as pessoas que votam, ou preferem se enganar com relação a isso tudo, ou realmente não se importam acreditando que seu lado bem específico será beneficiado em detrimento do todo.

(edited)
2014-11-17 00:12:44
1- Políticas sociais estão integradas na política Econômica, mas podem ser separadas e medidas. É possível ter uma política Econômica diferente e que permita maior crescimento econômico mantendo programas sociais, necessários para uma grande população de baixa renda. Certamente não é necessário ter o pior crescimento econômico da América Latina durante 16 trimestres para manter essa política.

Não estou falando de programas sociais e isso faz muita diferença. Por vezes uma decisão social de manter empregos quando o retorno financeiro seria melhor demitindo, é uma medida que privilegia o lado social ao econômico. Quanto ao pior crescimento econômico nos últimos 16 trimestres, pode me mostrar tuas fontes? Quero ler pois esses dados sempre são dúbios, não importa a fonte. Quero comparar com outras fontes.

2- Políticas que beneficiam empregadores ou empregados são outra parte da política econômica. Hoje elas são muito menos correlacionadas a políticas sociais. Por exemplo, eu vivo do meu trabalho, sou empregado, e minha renda é entre 7x e 10x maior que da minha namorada que tem lojas e empregados. Política Econômica envolve muito mais do que isso.

Não entendi tua conclusão quanto a isso. Você comparou tua renda com a de tua namorada. E disse que política econômica é muito mais que isso. Isso o que? O assunto do parágrafo seria políticas que beneficiam empregadores ou empregados em detrimento do outro. Isso é certo que ocorre. Uma loja ter renda maior ou menor que a de um empregado eu não consigo relacionar diretamente ao assunto. Se fosse uma tendência, talvez. Somente dito por cima não.

3- Sobre questões ambientais realmente não conheço e não estudo o assunto.

Hoje qualquer investimento está ligado ao lado ambiental e a sustentabilidade. Acho um assunto apropriado para um economista dominar. Mas claro, existem diversos ramos e ninguém precisa dominar todos os assuntos.

4- Não entendi realmente alguns argumentos seus. Sobre crescimento baixo ou retração não ser ruim por outros propósitos, pois a ciência econômica estuda aquilo que gera crescimento econômico e convergência de renda per capita aos países mais ricos. Qual seria esse propósito? Não entendi realmente. Mas provavelmente este argumento não possui suporte na ciência econômica.

Quando o teu cliente é uma empresa, realmente não tem sentido nenhum. Raríssimas empresas colocariam o lado social a frente do lado econômico, mas estamos falando de uma nação e o teu cliente no caso, é a população. Uma melhor distribuição de renda afeta o desenvolvimento econômico. Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico. Mas será que a população opta por melhor crescimento econômico frente ao crescimento social? É simples de perceber que existe uma relação íntima aqui.
2014-11-17 00:18:32
Sim, muita coisa que começou a aparecer agora, já era de conhecimento público, o problema era justamente a negativa do PT em relação a isso. E esse é o maior medo, você só pode resolver um problema se você reconhecer a existência desse problema. Enquanto viver em negação, aquilo nunca vai ser atacado. Já cogitam inclusive a manutenção da mesma política econômica, indicando um ministro pra seguir as mesmas diretrizes que não vêm dando certo. Como esperar melhora dessa forma?

Liberar preço da gasolina e aumento dos juros são só o início. Aumento considerável da energia, piora de índices sociais, como o aumento da quantidade de miseráveis -informação retida para não prejudicar a reeleição-, tentativa de manipulação política para criar superávit, desdobramento cada vez maior do caso Petrobras, crise interna, com (ex) ministros do partido atacando o comportamento e a linha política da presidente...

Tá complicado, bem complicado...


Claro que esses problemas existem e falamos sobre eles durante a campanha. O que continuo dizendo é que não estamos quebrados ou quebrando e isso parece bem nítido. Estamos tendo um mal desempenho sim, mas está relacionado ao esgotamento da política econômica adotada anteriormente, que deu certo em meio as variações econômicas internacionais. Creio que sairemos disso sem precisar tomar as ações impopulares que alguns querem.

Sobre a corrupção, o que se espera é que deixem a PF trabalhar e que os culpados sejam presos. Me parece que estamos caminhando pra isso.
2014-11-17 00:25:27
Na verdade esses problemas que tomaram maior amplitude agora já são conhecidos e divulgados a muito tempo. Tem muitos anos que leio sobre falta de transparência, contabilidade criativa para atingimento de metas fiscais, distorções na economia geradas escolhas econômicas erradas, ou intencionalmente erradas para benefícios de certos segmentos, corrupção e manipulação de dados.

Acredito que as pessoas que votam, ou preferem se enganar com relação a isso tudo, ou realmente não se importam acreditando que seu lado bem específico será beneficiado em detrimento do todo.


Quanto a criatividade na contabilidade, não é de agora, não é mesmo? Artifício bem comum na política. Falta de transparência então? O que era transparente quando não existia internet? Hoje em dia essa demanda por transparência é bem maior porque temos mais acesso a informação e queremos comparar os dados por nós mesmos, sem serem divulgados por um veículo que não damos crédito. Claro que temos que cobrar por isso. Quanto a corrupção, aí temos que combater sim e quem for condenado deve sofrer as penas legais.

Agora, quanto ao voto, aí é falar o que muitos maliciosamente já falam, com palavras mais recatadas. O povo vota ou deve votar de acordo com o seu interesse e vence a maioria. Se a maioria votou no PT é porque a maioria se sente representada pelo PT ou que, no mínimo, seria a melhor opção, dadas as alternativas. Não vejo porque a população deve escolher um representante que vai tomar ações contra seus interesses. É falta de discernimento pensar o contrário.
2014-11-17 03:00:47
1- Penn World Table: https://pwt.sas.upenn.edu/

2- O que tentei explicar foi em relação ao que você falou "Não é possível separar a política econômica da social. Não estou falando de programas de redistribuição de renda direta e sim de escolhas que privilegiam o empregador em detrimento do empregado ou o contrário."

Ou seja, tentei lhe explicar que hoje as escolhas que privilegiam empregador ou empregado tem menos caráter social, como você falou, pois muitos empregados ganham mais que empregadores.

Não entendi tua conclusão quanto a isso. Você comparou tua renda com a de tua namorada. E disse que política econômica é muito mais que isso. Isso o que?

Política Econômica é muito mais do que escolha que beneficia empregador ou empregado. Esse é apenas um aspecto.

3- Impacto ambiental do setor produtivo é mais ligado a Microeconomia. Meu estudo e trabalho sempre foram na área de Macroeconomia. Realmente não li nenhum estudo que aborde esse tema de forma relevante pelo menos nos últimos 10 anos. Não vou falar aqui que entendo dele.

4- Esse último parágrafo alguns assuntos distintos: Uma melhor distribuição de renda afeta o desenvolvimento econômico. Segundo o índice de Gini, o Brasil tem reduzido a desigualdade desde 1988 até 2011, com uma excessão no período 1991-1993. Entretanto melhor distribuição de renda não implica maior ou menor crescimento econômico. Pelo menos nenhum estudo jamais mostrou isso.

Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.

Não sei se é isto que quer dizer, mas imagino que esteja supondo então que a recessão atual, tecnicamente dois trimestres representam recessão, seja por gastos em segurança, saúde e educação, e outros itens de desenvolvimento econômico que gere qualidade de vida e não investimentos que vão dar retornos financeiros. Bom, se é esta suposição realmente que está fazendo, não tenho o histórico desses gastos, mas imagino ser muita ingenuidade imaginar que se gasta atualmente tanto nesses índices a ponto de gerar recessão por excesso de gastos em segurança, saúde e índices de qualidade de vida.