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Subject: »Assuntos Políticos
1- Penn World Table: https://pwt.sas.upenn.edu/
2- O que tentei explicar foi em relação ao que você falou "Não é possível separar a política econômica da social. Não estou falando de programas de redistribuição de renda direta e sim de escolhas que privilegiam o empregador em detrimento do empregado ou o contrário."
Ou seja, tentei lhe explicar que hoje as escolhas que privilegiam empregador ou empregado tem menos caráter social, como você falou, pois muitos empregados ganham mais que empregadores.
Não entendi tua conclusão quanto a isso. Você comparou tua renda com a de tua namorada. E disse que política econômica é muito mais que isso. Isso o que?
Política Econômica é muito mais do que escolha que beneficia empregador ou empregado. Esse é apenas um aspecto.
3- Impacto ambiental do setor produtivo é mais ligado a Microeconomia. Meu estudo e trabalho sempre foram na área de Macroeconomia. Realmente não li nenhum estudo que aborde esse tema de forma relevante pelo menos nos últimos 10 anos. Não vou falar aqui que entendo dele.
4- Esse último parágrafo alguns assuntos distintos: Uma melhor distribuição de renda afeta o desenvolvimento econômico. Segundo o índice de Gini, o Brasil tem reduzido a desigualdade desde 1988 até 2011, com uma excessão no período 1991-1993. Entretanto melhor distribuição de renda não implica maior ou menor crescimento econômico. Pelo menos nenhum estudo jamais mostrou isso.
Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
Não sei se é isto que quer dizer, mas imagino que esteja supondo então que a recessão atual, tecnicamente dois trimestres representam recessão, seja por gastos em segurança, saúde e educação, e outros itens de desenvolvimento econômico que gere qualidade de vida e não investimentos que vão dar retornos financeiros. Bom, se é esta suposição realmente que está fazendo, não tenho o histórico desses gastos, mas imagino ser muita ingenuidade imaginar que se gasta atualmente tanto nesses índices a ponto de gerar recessão por excesso de gastos em segurança, saúde e índices de qualidade de vida.
2- O que tentei explicar foi em relação ao que você falou "Não é possível separar a política econômica da social. Não estou falando de programas de redistribuição de renda direta e sim de escolhas que privilegiam o empregador em detrimento do empregado ou o contrário."
Ou seja, tentei lhe explicar que hoje as escolhas que privilegiam empregador ou empregado tem menos caráter social, como você falou, pois muitos empregados ganham mais que empregadores.
Não entendi tua conclusão quanto a isso. Você comparou tua renda com a de tua namorada. E disse que política econômica é muito mais que isso. Isso o que?
Política Econômica é muito mais do que escolha que beneficia empregador ou empregado. Esse é apenas um aspecto.
3- Impacto ambiental do setor produtivo é mais ligado a Microeconomia. Meu estudo e trabalho sempre foram na área de Macroeconomia. Realmente não li nenhum estudo que aborde esse tema de forma relevante pelo menos nos últimos 10 anos. Não vou falar aqui que entendo dele.
4- Esse último parágrafo alguns assuntos distintos: Uma melhor distribuição de renda afeta o desenvolvimento econômico. Segundo o índice de Gini, o Brasil tem reduzido a desigualdade desde 1988 até 2011, com uma excessão no período 1991-1993. Entretanto melhor distribuição de renda não implica maior ou menor crescimento econômico. Pelo menos nenhum estudo jamais mostrou isso.
Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
Não sei se é isto que quer dizer, mas imagino que esteja supondo então que a recessão atual, tecnicamente dois trimestres representam recessão, seja por gastos em segurança, saúde e educação, e outros itens de desenvolvimento econômico que gere qualidade de vida e não investimentos que vão dar retornos financeiros. Bom, se é esta suposição realmente que está fazendo, não tenho o histórico desses gastos, mas imagino ser muita ingenuidade imaginar que se gasta atualmente tanto nesses índices a ponto de gerar recessão por excesso de gastos em segurança, saúde e índices de qualidade de vida.
O que continuo dizendo é que não estamos quebrados ou quebrando e isso parece bem nítido. Estamos tendo um mal desempenho sim, mas está relacionado ao esgotamento da política econômica adotada anteriormente, que deu certo em meio as variações econômicas internacionais. Creio que sairemos disso sem precisar tomar as ações impopulares que alguns querem.
Ao contrário, david. A política econômica adotada anteriormente é que deu grandes resultados ao país. Se a economia vai bem, o país tem estrutura pra ir bem em todos os outros aspectos, inclusive no social, mesmo com a adoção de políticas assistenciais que melhorem a distribuição de renda do país.
A política adotada anteriormente deu bases sólidas para nosso país. O primeiro mandato do governo lula foi muito elogiado por diversos economistas, pois seguiu a política econômica dos oito anos anteriores, com as devidas adaptações. O segundo mandato do lula, do ponto de vista da economia, já foi mais questionado e os 4 anos de governo da dilma, do ponto de vista da economia, foram bem ruins e isso está diretamente ligado a política econômica adotada por ela. Péssimo crescimento econômico, Inflação alta, dólar alto e com tendência pra subir mais, gasolina subindo muito, enfim, são muitos reflexos de que a política econômica dela não vai bem. Se ela mantiver essa política econômica no próximo mandato, a previsão pro país é bem pessimista.
Vc tem suas razões pra votar no pt, ante as outras opções, deixa sempre bem claro sobre sua preocupação com o lado social e eu acho legal isso. Mas a economia do país não vai bem, justamente por causa da atual política econômica, e se o governo não mudar isso nós "não sairemos dessa" não, a previsão pros próximos quatro anos, seguindo a atual política econômica, não é nada animadora e isso trará reflexos pra diversas áreas, inclusive pro lado social.
Ao contrário, david. A política econômica adotada anteriormente é que deu grandes resultados ao país. Se a economia vai bem, o país tem estrutura pra ir bem em todos os outros aspectos, inclusive no social, mesmo com a adoção de políticas assistenciais que melhorem a distribuição de renda do país.
A política adotada anteriormente deu bases sólidas para nosso país. O primeiro mandato do governo lula foi muito elogiado por diversos economistas, pois seguiu a política econômica dos oito anos anteriores, com as devidas adaptações. O segundo mandato do lula, do ponto de vista da economia, já foi mais questionado e os 4 anos de governo da dilma, do ponto de vista da economia, foram bem ruins e isso está diretamente ligado a política econômica adotada por ela. Péssimo crescimento econômico, Inflação alta, dólar alto e com tendência pra subir mais, gasolina subindo muito, enfim, são muitos reflexos de que a política econômica dela não vai bem. Se ela mantiver essa política econômica no próximo mandato, a previsão pro país é bem pessimista.
Vc tem suas razões pra votar no pt, ante as outras opções, deixa sempre bem claro sobre sua preocupação com o lado social e eu acho legal isso. Mas a economia do país não vai bem, justamente por causa da atual política econômica, e se o governo não mudar isso nós "não sairemos dessa" não, a previsão pros próximos quatro anos, seguindo a atual política econômica, não é nada animadora e isso trará reflexos pra diversas áreas, inclusive pro lado social.
1 - Obrigado pela fonte. Vou ler mais tarde. Se puder passar o artigo em específico ficaria grato.
2 - Entendi, mas a conclusão não pode ser esta somente com esse exemplo. Você como empregado ganha 7x o que sua namorada que é empregadora ganha, mas você não é empregado dela. Certamente o teu empregador ganha muito mais do que você e não 1/7 do que você ganha então não tem relação direta. Um empregador geralmente fica com a maior parte do lucro e isso é bem óbvio. Quem vai ser empregador se o empregado ganha mais? O que ocorre bastante é que em pequenas empresas o lucro é pequeno e a fatia do empregador é menor.
Política econômica é muito mais que isso? Claro. Mas o grande ponto em debate no momento é justamente esse. Por mais que possamos abortar por outros aspectos em mencionar empregador x empregado, existe uma política voltada a valorização dos direitos do trabalhador e do salário do mesmo. Essa política está desagradando os grandes empresários e por isso boa parte da crítica sobre o desempenho econômico. É bem nítido que não estamos crescendo muito, mas o maior desagrado é com esse tipo de política.
4 - Vou abordar de outra forma para tentar me fazer compreender por você, pois estamos presos a concepções diferentes. A China tem um ótimo desempenho econômico e a qualidade de vida vem crescendo, entretanto todos sabem que isso mudará em breve. Muitas empresas já estão optando por retirar suas fábricas da China ou repensando antes de construir uma nova.
Isso se deve ao fato de que com o crescimento econômico e mais oportunidades de emprego a qualidade de vida cresceu, mas ao mesmo tempo o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
O Brasil precisa escolher se quer ser subdesenvolvido para sempre e com isso oferecer mão de obra escrava para o mundo ou se quer ser um pais de destaque com níveis de educação em excelência e exportar ciência e tecnologia, como fazem os americanos e os grandes europeus.
Estamos sofrendo uma crise que está intimamente ligada a distribuição de renda e se você olhar por esse plano conseguirá entender o que eu digo. Exportamos muita coisa, mas a maior parte é de matéria prima. Se realmente queremos crescer precisamos exportar produto final, com tecnologia agregada. Não queremos ser o que a China é hoje.
2 - Entendi, mas a conclusão não pode ser esta somente com esse exemplo. Você como empregado ganha 7x o que sua namorada que é empregadora ganha, mas você não é empregado dela. Certamente o teu empregador ganha muito mais do que você e não 1/7 do que você ganha então não tem relação direta. Um empregador geralmente fica com a maior parte do lucro e isso é bem óbvio. Quem vai ser empregador se o empregado ganha mais? O que ocorre bastante é que em pequenas empresas o lucro é pequeno e a fatia do empregador é menor.
Política econômica é muito mais que isso? Claro. Mas o grande ponto em debate no momento é justamente esse. Por mais que possamos abortar por outros aspectos em mencionar empregador x empregado, existe uma política voltada a valorização dos direitos do trabalhador e do salário do mesmo. Essa política está desagradando os grandes empresários e por isso boa parte da crítica sobre o desempenho econômico. É bem nítido que não estamos crescendo muito, mas o maior desagrado é com esse tipo de política.
4 - Vou abordar de outra forma para tentar me fazer compreender por você, pois estamos presos a concepções diferentes. A China tem um ótimo desempenho econômico e a qualidade de vida vem crescendo, entretanto todos sabem que isso mudará em breve. Muitas empresas já estão optando por retirar suas fábricas da China ou repensando antes de construir uma nova.
Isso se deve ao fato de que com o crescimento econômico e mais oportunidades de emprego a qualidade de vida cresceu, mas ao mesmo tempo o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
O Brasil precisa escolher se quer ser subdesenvolvido para sempre e com isso oferecer mão de obra escrava para o mundo ou se quer ser um pais de destaque com níveis de educação em excelência e exportar ciência e tecnologia, como fazem os americanos e os grandes europeus.
Estamos sofrendo uma crise que está intimamente ligada a distribuição de renda e se você olhar por esse plano conseguirá entender o que eu digo. Exportamos muita coisa, mas a maior parte é de matéria prima. Se realmente queremos crescer precisamos exportar produto final, com tecnologia agregada. Não queremos ser o que a China é hoje.
Ao contrário, david. A política econômica adotada anteriormente é que deu grandes resultados ao país. Se a economia vai bem, o país tem estrutura pra ir bem em todos os outros aspectos, inclusive no social, mesmo com a adoção de políticas assistenciais que melhorem a distribuição de renda do país
Pela lógica crua sim, Bruno, mas não é o que vivemos. A nossa crise é ligada a forma como se produz riqueza no país e isso implica nos salários dos trabalhadores e no pouco desenvolvimento do nosso sistema educacional. Políticas assistenciais tem um peso mínimo no nosso PIB. Não é delas que estou falando. Tem impacto mas não é apenas isso.
A política adotada anteriormente deu bases sólidas para nosso país. O primeiro mandato do governo lula foi muito elogiado por diversos economistas, pois seguiu a política econômica dos oito anos anteriores, com as devidas adaptações.
Com isso não tem como concordar. O plano real foi a grande realização do FHC. E é realmente uma realização extraordinária. Mas a política econômica num todo não foi boa. Taxas de juros elevadas, desemprego alto, submissão ao FMI, etc. O governo Lula foi o oposto disso.
O segundo mandato do lula, do ponto de vista da economia, já foi mais questionado e os 4 anos de governo da dilma, do ponto de vista da economia, foram bem ruins e isso está diretamente ligado a política econômica adotada por ela. Péssimo crescimento econômico, Inflação alta, dólar alto e com tendência pra subir mais, gasolina subindo muito, enfim, são muitos reflexos de que a política econômica dela não vai bem. Se ela mantiver essa política econômica no próximo mandato, a previsão pro país é bem pessimista.
No segundo mandato do Lula tivemos uma das maiores crises financeiras da história e continuamos crescendo. Aqui já existe o impacto das políticas que privilegiam o empregado e não o empregador. Enquanto muitos fizeram cortes e arroxos o governo optou por incentivar o consumo com a redução de impostos sobre a linha branca. No governo de Dilma os planos como minha casa minha vida e de infraestrutura garantiram que a economia continuasse girando. Agora há um esgotamento dessa política. Somente isso.
Vc tem suas razões pra votar no pt, ante as outras opções, deixa sempre bem claro sobre sua preocupação com o lado social e eu acho legal isso. Mas a economia do país não vai bem, justamente por causa da atual política econômica, e se o governo não mudar isso nós "não sairemos dessa" não, a previsão pros próximos quatro anos, seguindo a atual política econômica, não é nada animadora e isso trará reflexos pra diversas áreas, inclusive pro lado social.
Por mais que eu critique a forma que o capitalismo nos é imposto, eu tenho que admitir que sem os grandes capitalistas não teríamos chegado até aqui. Foram imprescindíveis no processo de ascensão brasileiro e ainda são. Concordo que realmente precisam ser feitos uns ajustes mas concordo com o Rui Falcão: "Ou se faz ajuste radical e provoca desemprego e arrocho salarial; ou faz ajuste parcial e se garante emprego, renda e a retomada do crescimento".
Pela lógica crua sim, Bruno, mas não é o que vivemos. A nossa crise é ligada a forma como se produz riqueza no país e isso implica nos salários dos trabalhadores e no pouco desenvolvimento do nosso sistema educacional. Políticas assistenciais tem um peso mínimo no nosso PIB. Não é delas que estou falando. Tem impacto mas não é apenas isso.
A política adotada anteriormente deu bases sólidas para nosso país. O primeiro mandato do governo lula foi muito elogiado por diversos economistas, pois seguiu a política econômica dos oito anos anteriores, com as devidas adaptações.
Com isso não tem como concordar. O plano real foi a grande realização do FHC. E é realmente uma realização extraordinária. Mas a política econômica num todo não foi boa. Taxas de juros elevadas, desemprego alto, submissão ao FMI, etc. O governo Lula foi o oposto disso.
O segundo mandato do lula, do ponto de vista da economia, já foi mais questionado e os 4 anos de governo da dilma, do ponto de vista da economia, foram bem ruins e isso está diretamente ligado a política econômica adotada por ela. Péssimo crescimento econômico, Inflação alta, dólar alto e com tendência pra subir mais, gasolina subindo muito, enfim, são muitos reflexos de que a política econômica dela não vai bem. Se ela mantiver essa política econômica no próximo mandato, a previsão pro país é bem pessimista.
No segundo mandato do Lula tivemos uma das maiores crises financeiras da história e continuamos crescendo. Aqui já existe o impacto das políticas que privilegiam o empregado e não o empregador. Enquanto muitos fizeram cortes e arroxos o governo optou por incentivar o consumo com a redução de impostos sobre a linha branca. No governo de Dilma os planos como minha casa minha vida e de infraestrutura garantiram que a economia continuasse girando. Agora há um esgotamento dessa política. Somente isso.
Vc tem suas razões pra votar no pt, ante as outras opções, deixa sempre bem claro sobre sua preocupação com o lado social e eu acho legal isso. Mas a economia do país não vai bem, justamente por causa da atual política econômica, e se o governo não mudar isso nós "não sairemos dessa" não, a previsão pros próximos quatro anos, seguindo a atual política econômica, não é nada animadora e isso trará reflexos pra diversas áreas, inclusive pro lado social.
Por mais que eu critique a forma que o capitalismo nos é imposto, eu tenho que admitir que sem os grandes capitalistas não teríamos chegado até aqui. Foram imprescindíveis no processo de ascensão brasileiro e ainda são. Concordo que realmente precisam ser feitos uns ajustes mas concordo com o Rui Falcão: "Ou se faz ajuste radical e provoca desemprego e arrocho salarial; ou faz ajuste parcial e se garante emprego, renda e a retomada do crescimento".
1- Penn World Table é um agregado de dados macroeconômicos de 152 países. Uma referência para qualquer economista. Possui dados estatísticos para você mesmo consultar e fazer seus estudos. É mantida pela Universidade da California e seus dados possuem grande confiabilidade.
2- Sim, no caso em questão meu empregador ganha mais do que eu. Mas falta-lhe o entendimento do cerne do capitalismo. O empregador investe seu patrimônio, podendo lucrar ou perdê-lo e o faz em vista do lucro. Só temos hoje um celular que capta sinais de satélite e tem todas essas potencialidades porque aquele que investiu nessa tecnologia pode tirar seu lucro dele. Cabe aqui um equilíbrio para o empregado não ser explorado, mas ao mesmo tempo, você não pode perder de vista a essência do investimento e geração de lucro e riqueza. Não pode querer que o empregador que arrisca seu capital e gera produção e empregos lucre menos que o empregador que não possui risco algum.
3- São muitas coisas que estão desagradando. A carga tributária, hoje em torno de 37% do PIB, aumento do estado na economia, intervencionismo, distorções no mercado, burocracia e corrupção, e diversos fatores atrapalham muito o investimento que hoje está em torno de 17% do PIB. São muitos os fatores contrários aquilo que a ciência econômica aponta.
4- Imagino pelo seu texto que você é funcionário, talvez público, e a política recente lhe agrade por ter aumentado seu salário e te dar uma sensação maior de bem estar. Só que muitas coisas passam despercebidas e outras não há como ter um dado preciso. Por exemplo a carga tributária sobre sobre a renda e produtos. Não há como ter um dado preciso de uma mudança de política, mas certamente lhe seria benéfica. Se você ganha mais perde por outros lados. O custo da ineficiência do Estado pelo amento do mesmo segundo as políticas atuais. O custo de estatais e até mesmo de empresas de economia mista como a Petrobrás. Isso sai do nosso bolso. Não apenas o custo da corrupção mas da ineficiência.
Mas pelos últimos 3 parágrafos do item 4, posso perceber que você mistura alguns temas que definitivamente são distintos e faz conexões incorretas sobre as implicações de evolução em índices macroeconômicos e sobretudo sobre aquilo que de fato impacta o crescimento econômico ou não. Acho que ficaria extenso demais esclarecer todos os tópicos. Seus parágrafos do item 4 misturam, no mínimo, 4 discussões distintas. Lhe recomendo leitura de livros sobre teoria do crescimento econômico para entender melhor quais as reais causas de fracasso e sucesso no crescimento econômico. Um ótimo livro introdutório, se chama "Introdução a Teoria do Crescimento Econômico" de Charles Jones. O melhor livro sobre crescimento econômico que li na faculdade. Os modelos de crescimento são simples e complementados com capítulos de discussões e comparações com dados estatísticos.
Mas posso lhe adiantar uma coisa, tirando do seu texto: o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.. Definitivamente isso que você acha que está estagnando o país passa bem longe dos problemas reais de nossa estagnação. Mas muito legal se você realmente se interessar pelo tema e ler um livro acadêmico de economia.
2- Sim, no caso em questão meu empregador ganha mais do que eu. Mas falta-lhe o entendimento do cerne do capitalismo. O empregador investe seu patrimônio, podendo lucrar ou perdê-lo e o faz em vista do lucro. Só temos hoje um celular que capta sinais de satélite e tem todas essas potencialidades porque aquele que investiu nessa tecnologia pode tirar seu lucro dele. Cabe aqui um equilíbrio para o empregado não ser explorado, mas ao mesmo tempo, você não pode perder de vista a essência do investimento e geração de lucro e riqueza. Não pode querer que o empregador que arrisca seu capital e gera produção e empregos lucre menos que o empregador que não possui risco algum.
3- São muitas coisas que estão desagradando. A carga tributária, hoje em torno de 37% do PIB, aumento do estado na economia, intervencionismo, distorções no mercado, burocracia e corrupção, e diversos fatores atrapalham muito o investimento que hoje está em torno de 17% do PIB. São muitos os fatores contrários aquilo que a ciência econômica aponta.
4- Imagino pelo seu texto que você é funcionário, talvez público, e a política recente lhe agrade por ter aumentado seu salário e te dar uma sensação maior de bem estar. Só que muitas coisas passam despercebidas e outras não há como ter um dado preciso. Por exemplo a carga tributária sobre sobre a renda e produtos. Não há como ter um dado preciso de uma mudança de política, mas certamente lhe seria benéfica. Se você ganha mais perde por outros lados. O custo da ineficiência do Estado pelo amento do mesmo segundo as políticas atuais. O custo de estatais e até mesmo de empresas de economia mista como a Petrobrás. Isso sai do nosso bolso. Não apenas o custo da corrupção mas da ineficiência.
Mas pelos últimos 3 parágrafos do item 4, posso perceber que você mistura alguns temas que definitivamente são distintos e faz conexões incorretas sobre as implicações de evolução em índices macroeconômicos e sobretudo sobre aquilo que de fato impacta o crescimento econômico ou não. Acho que ficaria extenso demais esclarecer todos os tópicos. Seus parágrafos do item 4 misturam, no mínimo, 4 discussões distintas. Lhe recomendo leitura de livros sobre teoria do crescimento econômico para entender melhor quais as reais causas de fracasso e sucesso no crescimento econômico. Um ótimo livro introdutório, se chama "Introdução a Teoria do Crescimento Econômico" de Charles Jones. O melhor livro sobre crescimento econômico que li na faculdade. Os modelos de crescimento são simples e complementados com capítulos de discussões e comparações com dados estatísticos.
Mas posso lhe adiantar uma coisa, tirando do seu texto: o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.. Definitivamente isso que você acha que está estagnando o país passa bem longe dos problemas reais de nossa estagnação. Mas muito legal se você realmente se interessar pelo tema e ler um livro acadêmico de economia.
2 - Não me falta esse entendimento. Eu concordo com tudo o que você expôs aqui. E o destaque é o ponto chave da questão. O empregador investe seu patrimônio, podendo lucrar ou perdê-lo e o faz em vista do lucro. Só temos hoje um celular que capta sinais de satélite e tem todas essas potencialidades porque aquele que investiu nessa tecnologia pode tirar seu lucro dele. Cabe aqui um equilíbrio para o empregado não ser explorado, mas ao mesmo tempo, você não pode perder de vista a essência do investimento e geração de lucro e riqueza. Não pode querer que o empregador que arrisca seu capital e gera produção e empregos lucre menos que o empregador que não possui risco algum.
3 - São muitas coisas que estão desagradando. A carga tributária, hoje em torno de 37% do PIB, aumento do estado na economia, intervencionismo, distorções no mercado, burocracia e corrupção, e diversos fatores atrapalham muito o investimento que hoje está em torno de 17% do PIB. São muitos os fatores contrários aquilo que a ciência econômica aponta.
Quanto a carga tributária, já pensei como você. Hoje penso muito diferente. O SUS é ruim? Para o pronto atendimento não é dos melhores, embora os planos de saúde estejam ficando cada vez mais parecidos com o SUS, deixando de lado a qualidade. Mas quantas pessoas tem um plano de saúde que cobre qualquer necessidade? Raríssimas. Minha avó fez um transplante 20 anos atrás e está viva até hoje. Se não existisse o SUS certamente teria falecido. Existe muito desvio no SUS e dinheiro mal aplicado? Acreditamos que sim, mas é um sistema essencial, principalmente para quem não é parte do 1%. O que temos que combater é a má administração e corrupção.
A previdência não é a melhor possível? Claro que não, mas é um dinheiro assegurado para o aposentado. A sistema educacional? Precisa melhorar muito, mas sem ele a maior parte da população não teria acesso nem ao básico. E isso podemos estender para todos os outros serviços públicos. Muitos são mal prestados, mas sem eles a população estaria muito pior. Impostos baixos vem acompanhados de poucos serviços públicos e isso só é bom para quem já tem uma base boa. Não é o caso da maior parte da população brasileira.
O que precisamos fazer é focar em combate ao desperdício e corrupção. Isso concordo plenamente. Se for comprovado algo envolvendo Dilma, Lula, Aécio, FHC, e qualquer outro, deve haver punição. Mas convenhamos que dificilmente eles deixam alguma ponta solta, mesmo tendo culpa e punir sem provas tira boa parte da legitimidade da sociedade. Investigação e punição ao que for comprovado sim. Caça as bruxas não.
4 - Não sou funcionário público e perdi muito com as mudanças nas últimas décadas. Cursei 3 técnicos e faço faculdade e muitos conhecidos que não cursaram nada tem renda não muito abaixo da minha. Em outras épocas algum com cursos como eu teria uma renda de mais de 10 salários. Quando comecei a cursar o técnico (passei num processo seletivo tão concorrido quanto uma bolsa numa federal) o salário técnico era acima de 8 salários mínimos. Hoje é de pouco acima de 2/3 salários. Mas como vim de uma família pobre e vizinhança igualmente pobre, vi o quanto a vida de todos ao meu redor melhorou. Por isso sou defensor do que está sendo feito. Já quem era de classe média aquela época deve ter a impressão contrária, já que os mais pobres estão tendo acesso a diversas coisas que antes não tinham e a classe média daquela época não evoluiu tanto.
Sobre a conclusão vou ler o livro recomendado sim, pois é sempre bom agregar conhecimentos, principalmente os divergentes da nossa opinião, mas embora os assuntos que eu indiquei possam ser debatidos separadamente para um aprofundamento maior estão intimamente ligados. Países desenvolvidos que abrem acesso para estrangeiros para cargos preteridos pela população, fábricas instaladas em países subdesenvolvidos para aproveitar a mão de obra barata, preferência de exportação de ciência e tecnologia pelos países desenvolvidos, etc. Todos fatores relevantes para um país deixar de ser subdesenvolvido para se tornar desenvolvido.
Mesmo numa análise superficial é possível ver esses fatores influenciando muito na mudança econômica. Basta ver que é consenso que o modelo econômico da China está se esgotando visto que a qualidade de vida e os salários estão aumentando, tirando a vantagem de se produzir lá. Ainda existe a opção de produção na China descentralizando as fábricas, para usar a mão de obra barata ainda disponível no interior do país, mas também é limitado tanto pela infraestrutura, crítica humanitária, e futuro esgotamento da mão de obra.
Nenhum país pode manter um crescimento econômico elevado e aumento de qualidade de vida sem produzir ciência e tecnologia. Isso é básico para qualquer estudo raso na área e tentar separar esses temas de forma a serem entendidos separadamente não é uma atitude muito astuta.
O que pode ser discutido é se já estamos no patamar em que o crescimento deveria estagnar, e acho que realmente não estamos. Mas como existem diversos interesses diferentes na gestão de tudo isso, acaba precipitando algumas coisas.
3 - São muitas coisas que estão desagradando. A carga tributária, hoje em torno de 37% do PIB, aumento do estado na economia, intervencionismo, distorções no mercado, burocracia e corrupção, e diversos fatores atrapalham muito o investimento que hoje está em torno de 17% do PIB. São muitos os fatores contrários aquilo que a ciência econômica aponta.
Quanto a carga tributária, já pensei como você. Hoje penso muito diferente. O SUS é ruim? Para o pronto atendimento não é dos melhores, embora os planos de saúde estejam ficando cada vez mais parecidos com o SUS, deixando de lado a qualidade. Mas quantas pessoas tem um plano de saúde que cobre qualquer necessidade? Raríssimas. Minha avó fez um transplante 20 anos atrás e está viva até hoje. Se não existisse o SUS certamente teria falecido. Existe muito desvio no SUS e dinheiro mal aplicado? Acreditamos que sim, mas é um sistema essencial, principalmente para quem não é parte do 1%. O que temos que combater é a má administração e corrupção.
A previdência não é a melhor possível? Claro que não, mas é um dinheiro assegurado para o aposentado. A sistema educacional? Precisa melhorar muito, mas sem ele a maior parte da população não teria acesso nem ao básico. E isso podemos estender para todos os outros serviços públicos. Muitos são mal prestados, mas sem eles a população estaria muito pior. Impostos baixos vem acompanhados de poucos serviços públicos e isso só é bom para quem já tem uma base boa. Não é o caso da maior parte da população brasileira.
O que precisamos fazer é focar em combate ao desperdício e corrupção. Isso concordo plenamente. Se for comprovado algo envolvendo Dilma, Lula, Aécio, FHC, e qualquer outro, deve haver punição. Mas convenhamos que dificilmente eles deixam alguma ponta solta, mesmo tendo culpa e punir sem provas tira boa parte da legitimidade da sociedade. Investigação e punição ao que for comprovado sim. Caça as bruxas não.
4 - Não sou funcionário público e perdi muito com as mudanças nas últimas décadas. Cursei 3 técnicos e faço faculdade e muitos conhecidos que não cursaram nada tem renda não muito abaixo da minha. Em outras épocas algum com cursos como eu teria uma renda de mais de 10 salários. Quando comecei a cursar o técnico (passei num processo seletivo tão concorrido quanto uma bolsa numa federal) o salário técnico era acima de 8 salários mínimos. Hoje é de pouco acima de 2/3 salários. Mas como vim de uma família pobre e vizinhança igualmente pobre, vi o quanto a vida de todos ao meu redor melhorou. Por isso sou defensor do que está sendo feito. Já quem era de classe média aquela época deve ter a impressão contrária, já que os mais pobres estão tendo acesso a diversas coisas que antes não tinham e a classe média daquela época não evoluiu tanto.
Sobre a conclusão vou ler o livro recomendado sim, pois é sempre bom agregar conhecimentos, principalmente os divergentes da nossa opinião, mas embora os assuntos que eu indiquei possam ser debatidos separadamente para um aprofundamento maior estão intimamente ligados. Países desenvolvidos que abrem acesso para estrangeiros para cargos preteridos pela população, fábricas instaladas em países subdesenvolvidos para aproveitar a mão de obra barata, preferência de exportação de ciência e tecnologia pelos países desenvolvidos, etc. Todos fatores relevantes para um país deixar de ser subdesenvolvido para se tornar desenvolvido.
Mesmo numa análise superficial é possível ver esses fatores influenciando muito na mudança econômica. Basta ver que é consenso que o modelo econômico da China está se esgotando visto que a qualidade de vida e os salários estão aumentando, tirando a vantagem de se produzir lá. Ainda existe a opção de produção na China descentralizando as fábricas, para usar a mão de obra barata ainda disponível no interior do país, mas também é limitado tanto pela infraestrutura, crítica humanitária, e futuro esgotamento da mão de obra.
Nenhum país pode manter um crescimento econômico elevado e aumento de qualidade de vida sem produzir ciência e tecnologia. Isso é básico para qualquer estudo raso na área e tentar separar esses temas de forma a serem entendidos separadamente não é uma atitude muito astuta.
O que pode ser discutido é se já estamos no patamar em que o crescimento deveria estagnar, e acho que realmente não estamos. Mas como existem diversos interesses diferentes na gestão de tudo isso, acaba precipitando algumas coisas.
Isso é básico para qualquer estudo raso na área e tentar separar esses temas de forma a serem entendidos separadamente não é uma atitude muito astuta.
É porque você não entende os fundamentos da ciência econômica. Existem muitos estudos e muitas teorias de desenvolvimento que apontam para vários lados. A visão socialista, pelos textos que li, tem essa características, com muitas ligações muitas influências, textos longos e poucas referências estatísticas. Mas como a análise econômica procura mostrar isso? Através da análise estatística dos dados. Se chama Econometria. Você isola a variável que busca explicar, no caso crescimento econômico ou PIB per capita, e busca variáveis que procuram explicá-la através de correlação estatística. Por exemplo, veja seu texto abaixo:
Isso se deve ao fato de que com o crescimento econômico e mais oportunidades de emprego a qualidade de vida cresceu, mas ao mesmo tempo o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Mas voltemos a sua hipótese. Do seu texto, só encontrei duas hipóteses testáveis estatisticamente, quanto menor a desigualdade, menor a renda per capita e quanto maior a qualidade de vida menor a renda per capita. Ou seja, pelo seu texto você diz que o aumento da qualidade de vida e redução da desigualdade seria a razão da estagnação. Pois bem, lhe afirmo com certeza que a correlação estatística de índice de desigualdade e renda per capita é zero. Isto quer dizer que existem países que crescem com desigualdade, sem desigualdade, assim como países permanecem em estagnação com desigualdade e sem também. De forma que a correlação dessas variáveis é zero.
Qualidade de vida possui correlação positiva com renda per capita, ou seja países com maior renda per capita possuem melhor qualidade de vida. Esse caso é meio óbvio. Entretanto essa hipótese para o nosso caso, aumento da qualidade de vida gera estagnação ou redução no crescimento econômico, é igualmente inválida estatisticamente.
Por isso quis dizer que no seu texto existem inúmeras hipóteses, diversas correlações sobre fundamentos econômicos que não são verdadeiras. Pode até fazer sentido na sua maneira de enxergar economia. Entretanto na prática, a economia não assume como verdadeiras hipóteses que não puderem ser testadas e correlações comprovadas. Você chega a uma hipótese, colhe dados estatísticos suficientes para uma correlação estatisticamente significante e testa se esta hipótese é verdadeira. Se não fizer isso você vai criando consequências em cima de consequências sobre fundamentos econômicos e muitas delas não são verdadeiros. No final você acaba com uma afirmação não testada, e que fica longe da verdade.
(edited)
É porque você não entende os fundamentos da ciência econômica. Existem muitos estudos e muitas teorias de desenvolvimento que apontam para vários lados. A visão socialista, pelos textos que li, tem essa características, com muitas ligações muitas influências, textos longos e poucas referências estatísticas. Mas como a análise econômica procura mostrar isso? Através da análise estatística dos dados. Se chama Econometria. Você isola a variável que busca explicar, no caso crescimento econômico ou PIB per capita, e busca variáveis que procuram explicá-la através de correlação estatística. Por exemplo, veja seu texto abaixo:
Isso se deve ao fato de que com o crescimento econômico e mais oportunidades de emprego a qualidade de vida cresceu, mas ao mesmo tempo o acesso a educação vai crescendo e consequentemente os direitos do trabalhador também vão sendo ampliados. Isso implica em melhores salários e consequentemente menores lucros para os empregadores. Ou seja, Melhor qualidade de vida está relacionado a mais investimentos sem retorno financeiro e isso afeta o desempenho econômico.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Mas voltemos a sua hipótese. Do seu texto, só encontrei duas hipóteses testáveis estatisticamente, quanto menor a desigualdade, menor a renda per capita e quanto maior a qualidade de vida menor a renda per capita. Ou seja, pelo seu texto você diz que o aumento da qualidade de vida e redução da desigualdade seria a razão da estagnação. Pois bem, lhe afirmo com certeza que a correlação estatística de índice de desigualdade e renda per capita é zero. Isto quer dizer que existem países que crescem com desigualdade, sem desigualdade, assim como países permanecem em estagnação com desigualdade e sem também. De forma que a correlação dessas variáveis é zero.
Qualidade de vida possui correlação positiva com renda per capita, ou seja países com maior renda per capita possuem melhor qualidade de vida. Esse caso é meio óbvio. Entretanto essa hipótese para o nosso caso, aumento da qualidade de vida gera estagnação ou redução no crescimento econômico, é igualmente inválida estatisticamente.
Por isso quis dizer que no seu texto existem inúmeras hipóteses, diversas correlações sobre fundamentos econômicos que não são verdadeiras. Pode até fazer sentido na sua maneira de enxergar economia. Entretanto na prática, a economia não assume como verdadeiras hipóteses que não puderem ser testadas e correlações comprovadas. Você chega a uma hipótese, colhe dados estatísticos suficientes para uma correlação estatisticamente significante e testa se esta hipótese é verdadeira. Se não fizer isso você vai criando consequências em cima de consequências sobre fundamentos econômicos e muitas delas não são verdadeiros. No final você acaba com uma afirmação não testada, e que fica longe da verdade.
(edited)
É porque você não entende os fundamentos da ciência econômica. Existem muitos estudos e muitas teorias de desenvolvimento que apontam para vários lados. A visão socialista, pelos textos que li, tem essa características, com muitas ligações muitas influências, textos longos e poucas referências estatísticas. Mas como a análise econômica procura mostrar isso? Através da análise estatística dos dados. Se chama Econometria. Você isola a variável que busca explicar, no caso crescimento econômico ou PIB per capita, e busca variáveis que procuram explicá-la através de correlação estatística. Por exemplo, veja seu texto abaixo:
Quanto as referências que você quer, vai encontrar onde se é um caso ímpar? Quando você está conversando com alguém tua lógica não aponta para a diminuição do crescimento econômico na China se mantiver apenas o modelo atual? Mesmo com uma visão liberal não tem como fugir do fato de que se a mão de obra chinesa está ficando cara não há porque continuar produzindo lá.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Até onde sei os principais custos de uma indústria são energia e mão de obra. Desqualificar uma conclusão baseada na valorização da mão de obra chamando de hipótese é ir contra um argumento muito bem fundamentado e presente em qualquer biografia da área.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Qual empresa que perde uma parcela significativa de seus lucros e não toma nenhuma ação? Principalmente se além do maior investimento em salários existem outros fatores externos afetando os lucros. Esse é exatamente o caso do Brasil na atualidade e as empresas estão fazendo uma enorme pressão sobre o governo para reverter esse quadro, não porque a economia está estagnada, mas porque seus lucros estão menores. Veja como você ignora uma mudança significativa no cenário para questionar uma lógica clara. Não há mistura de aspectos e sim mudança de cenário.
Você sabe que não tem como explanar aqui toda a lógica utilizada pelo tamanho dos textos, mas sabe onde quero chegar e que essa relação é real, embora pouco estudada até mesmo pela falta de casos de estudo. Mas até mesmo os discursos governamentais de países que chegam nesse patamar são sempre parecidos. Investir em ciências e tecnologias como alternativas a produção.
Mas voltemos a sua hipótese. Do seu texto, só encontrei duas hipóteses testáveis estatisticamente, quanto menor a desigualdade, menor a renda per capita e quanto maior a qualidade de vida menor a renda per capita.
Aqui você chegou em duas hipóteses para ridicularizar o que estou falando e nem vou debater isso, porque você simplesmente decidiu ignorar todo o contexto dessa conjectura e usar desigualdade x renda per capita e qualidade de vida x renda per capita. Nem preciso ler o resto do texto para saber que vai expor a baixa desigualdade de países desenvolvidos e a alta renda per capita e também a alta qualidade de vida de países desenvolvidos e a alta renda per capita. (risos) Ficou muito zuado você ir por esse lado. Ache um país, que a política econômica seja baseada principalmente em produção industrial e pouca produção científica que tenha alta qualidade de vida e renda per capita. Meu texto não diz o que você concluiu. Meu texto faz essa relação baseado na política de produção industrial sem produção científica. Esse é o caso do Brasil e da China, embora a China já esteja trabalhando para mudar esse cenário e é o que precisamos fazer.
Trazer relações historicamente conhecidas vai tornar nossa discussão infrutífera, pois daqui a pouco vamos falar em envelhecimento da população x qualidade de vida, taxa de natalidade e mortalidade infantil x população e todas essas outras relações estudadas no ensino fundamental. Estamos falando de casos específicos e singulares para um cenário mundial como temos hoje. Crescer com produção industrial na metade do século passado em que o mundo não tinha indústrias e crescer hoje é totalmente diferente.
Agora entendo porque você acha que são pontos de devem ser estudados separadamente. Está fazendo algumas relações sobre alguns aspectos que estou trazendo desconsiderando todo o contexto. Me parece que você não está tão familiarizado com essas comparações num cenário mais amplo. Qual teu ramo de atuação hoje?
Quanto as referências que você quer, vai encontrar onde se é um caso ímpar? Quando você está conversando com alguém tua lógica não aponta para a diminuição do crescimento econômico na China se mantiver apenas o modelo atual? Mesmo com uma visão liberal não tem como fugir do fato de que se a mão de obra chinesa está ficando cara não há porque continuar produzindo lá.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Até onde sei os principais custos de uma indústria são energia e mão de obra. Desqualificar uma conclusão baseada na valorização da mão de obra chamando de hipótese é ir contra um argumento muito bem fundamentado e presente em qualquer biografia da área.
Neste textos são diversas hipóteses sob diversos aspectos. Aqui você diz que melhor qualidade de vida gera menor crescimento econômico através de maiores direitos dos trabalhadores, maiores salário e menores lucros dos empregadores. Depois relaciona ele com investimentos sem retorno financeiro. Sendo que, quando falamos de maiores salários de empregados e menores lucros de empregadores estamos falando apenas de transferência de renda e não de gastos. Se um empregador lucra 1000 e todos os empregados juntos 500, aumentando o salário deles para renderem 1000, o empregador lucra 500. A produção da empresa é a mesma. Crescimento econômico se dá por aumento de produção e serviços, nesse caso, não há alteração da renda total da economia. O dinheiro "perdido" do empregador migra para o empregado que aumenta seus gastos junto com sua renda. E "investimentos sem retorno financeiro" estamos falando teoricamente de melhorias na saúde e na segurança, por exemplo. E mesmo assim esses gastos possuem seu retorno financeiro. Mas veja que como você mistura alguns aspectos.
Qual empresa que perde uma parcela significativa de seus lucros e não toma nenhuma ação? Principalmente se além do maior investimento em salários existem outros fatores externos afetando os lucros. Esse é exatamente o caso do Brasil na atualidade e as empresas estão fazendo uma enorme pressão sobre o governo para reverter esse quadro, não porque a economia está estagnada, mas porque seus lucros estão menores. Veja como você ignora uma mudança significativa no cenário para questionar uma lógica clara. Não há mistura de aspectos e sim mudança de cenário.
Você sabe que não tem como explanar aqui toda a lógica utilizada pelo tamanho dos textos, mas sabe onde quero chegar e que essa relação é real, embora pouco estudada até mesmo pela falta de casos de estudo. Mas até mesmo os discursos governamentais de países que chegam nesse patamar são sempre parecidos. Investir em ciências e tecnologias como alternativas a produção.
Mas voltemos a sua hipótese. Do seu texto, só encontrei duas hipóteses testáveis estatisticamente, quanto menor a desigualdade, menor a renda per capita e quanto maior a qualidade de vida menor a renda per capita.
Aqui você chegou em duas hipóteses para ridicularizar o que estou falando e nem vou debater isso, porque você simplesmente decidiu ignorar todo o contexto dessa conjectura e usar desigualdade x renda per capita e qualidade de vida x renda per capita. Nem preciso ler o resto do texto para saber que vai expor a baixa desigualdade de países desenvolvidos e a alta renda per capita e também a alta qualidade de vida de países desenvolvidos e a alta renda per capita. (risos) Ficou muito zuado você ir por esse lado. Ache um país, que a política econômica seja baseada principalmente em produção industrial e pouca produção científica que tenha alta qualidade de vida e renda per capita. Meu texto não diz o que você concluiu. Meu texto faz essa relação baseado na política de produção industrial sem produção científica. Esse é o caso do Brasil e da China, embora a China já esteja trabalhando para mudar esse cenário e é o que precisamos fazer.
Trazer relações historicamente conhecidas vai tornar nossa discussão infrutífera, pois daqui a pouco vamos falar em envelhecimento da população x qualidade de vida, taxa de natalidade e mortalidade infantil x população e todas essas outras relações estudadas no ensino fundamental. Estamos falando de casos específicos e singulares para um cenário mundial como temos hoje. Crescer com produção industrial na metade do século passado em que o mundo não tinha indústrias e crescer hoje é totalmente diferente.
Agora entendo porque você acha que são pontos de devem ser estudados separadamente. Está fazendo algumas relações sobre alguns aspectos que estou trazendo desconsiderando todo o contexto. Me parece que você não está tão familiarizado com essas comparações num cenário mais amplo. Qual teu ramo de atuação hoje?
Por isso quis dizer que no seu texto existem inúmeras hipóteses, diversas correlações sobre fundamentos econômicos que não são verdadeiras. Pode até fazer sentido na sua maneira de enxergar economia. Entretanto na prática, a economia não assume como verdadeiras hipóteses que não puderem ser testadas e correlações comprovadas. Você chega a uma hipótese, colhe dados estatísticos suficientes para uma correlação estatisticamente significante e testa se esta hipótese é verdadeira. Se não fizer isso você vai criando consequências em cima de consequências sobre fundamentos econômicos e muitas delas não são verdadeiros. No final você acaba com uma afirmação não testada, e que fica longe da verdade.
Com isso concordo, mas você há de convir também que poucas obras econômicas abortam o tema de forma não liberal e nessas obras sempre há uma enorme má vontade para provar teses econômicas mais conservadoras. Posso trazer algumas comparações que me baseio para isso, mas vou ter que fazer uma tese e ser aprovada por uma banca para ter algo publicado.
Meu texto pode ter sido um pouco grosseiro, porque achei o teu também assim antes de ler essa conclusão e ver onde você queria chegar. Ignore isso. :)
Com isso concordo, mas você há de convir também que poucas obras econômicas abortam o tema de forma não liberal e nessas obras sempre há uma enorme má vontade para provar teses econômicas mais conservadoras. Posso trazer algumas comparações que me baseio para isso, mas vou ter que fazer uma tese e ser aprovada por uma banca para ter algo publicado.
Meu texto pode ter sido um pouco grosseiro, porque achei o teu também assim antes de ler essa conclusão e ver onde você queria chegar. Ignore isso. :)
Com suas respostas, eu finalizo meus comentários. Apesar de eu ter uma tese de mestrado publicada e diversos artigos com 15 anos de estudo e trabalho na área, não sou um economista renomado e nem pretendo ser. Tenho outros objetivos. Mas muitos economistas passaram suas vidas estudando as ciências econômicas. Ela tem muito a evoluir mas já contribui bastante. Mas quando trata de interesses pessoais as pessoas preferem outro caminho, defender cegamente o lado que acredita ser melhor para si e para seus familiares. Quem sou eu para criticar isso.
Apenas reitero meu último comentário. Assim como dmsdavid, outros defendem pontos de vista que acreditam ser melhor para si e seus familiares, mas a ciência econômica aponta para outro lado. A ciência procura testar as afirmações através de análises estatísticas. Procura fazer afirmações que podem ser demonstradas pelas ferramentas científicas. Sinto muito se elas comprovam algo diferente daquilo que vocês acreditem que beneficiem vocês e seus familiares no curto prazo. Não há como existir uma ciência que prometa a melhora de todos no curto e longo prazo. Mas podemos demonstrar aquilo que é melhor para um país e o caminho que será melhor para todos no longo prazo através das ferramentas estatísticas que possuímos.
Sobre meu texto ser grosseiro, recomendo releitura. Jamais sou grosseiro, ainda mais em um fórum. Na verdade eu procurei ajudar com a parte da ciência econômica que domino. Procurei mostrar como são feitas as afirmações e hipóteses em economia. Sobretudo quando se trata de renda per capita existem muitas afirmações inverídicas, cujas análises mostram-se incorretas. É muito comum, quando tratamos opiniões de iniciantes em economia ou que não possuem conhecimento da ciência econômica, as opinião das mais diversas sobre as causas de sucesso e insucesso no crescimento econômico. Ao se estudar a complexidade da economia e as ferramentas estatísticas é comum se deparar que essas causas não são comprovadas. Mas você tem todo o direito de discordar e ter a sua opinião de que esses fatores são os fatores que estão gerando esse fraco desempenho do Brasil. Só estou lhe alertando, que assim como muitos iniciantes em economia, estes fatores não podem ser comprovados estatisticamente e a ciência aponta para outro lado. Mas não sou dono da verdade.
(edited)
Apenas reitero meu último comentário. Assim como dmsdavid, outros defendem pontos de vista que acreditam ser melhor para si e seus familiares, mas a ciência econômica aponta para outro lado. A ciência procura testar as afirmações através de análises estatísticas. Procura fazer afirmações que podem ser demonstradas pelas ferramentas científicas. Sinto muito se elas comprovam algo diferente daquilo que vocês acreditem que beneficiem vocês e seus familiares no curto prazo. Não há como existir uma ciência que prometa a melhora de todos no curto e longo prazo. Mas podemos demonstrar aquilo que é melhor para um país e o caminho que será melhor para todos no longo prazo através das ferramentas estatísticas que possuímos.
Sobre meu texto ser grosseiro, recomendo releitura. Jamais sou grosseiro, ainda mais em um fórum. Na verdade eu procurei ajudar com a parte da ciência econômica que domino. Procurei mostrar como são feitas as afirmações e hipóteses em economia. Sobretudo quando se trata de renda per capita existem muitas afirmações inverídicas, cujas análises mostram-se incorretas. É muito comum, quando tratamos opiniões de iniciantes em economia ou que não possuem conhecimento da ciência econômica, as opinião das mais diversas sobre as causas de sucesso e insucesso no crescimento econômico. Ao se estudar a complexidade da economia e as ferramentas estatísticas é comum se deparar que essas causas não são comprovadas. Mas você tem todo o direito de discordar e ter a sua opinião de que esses fatores são os fatores que estão gerando esse fraco desempenho do Brasil. Só estou lhe alertando, que assim como muitos iniciantes em economia, estes fatores não podem ser comprovados estatisticamente e a ciência aponta para outro lado. Mas não sou dono da verdade.
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É, as vezes algumas pessoas preferem defender cegamente o que acreditam, ignorando tudo o que é falado e acreditando sempre estar com a razão, mas isso é normal, todos defendem sempre o seu lado e tendem a acreditar que seus conhecimentos estão certos acima de tudo.
Tu não apresentou nenhuma tese relativa a nada. Só tentou desqualificar o que eu disse fazendo uma relação bem simplista. Não posso simplesmente aceitar como verdade algo que você nem mesmo tentou comprovar. E se somente crescimento economico é o que importa, então vamos copiar tudo o que a china faz, afinal serão em breve a maior economia do mundo. É isso que importa para um país? Além disso, economistas não tem a verdade absoluta. Nem mesmo acreditam todos nas mesmas coisas.
Sobre recomendar leitura, recomendo o mesmo, pois você foi grosseiro primeiro. Usando as palavras, certas, assim como eu fiz. Sobre as hipóteses faladas, se você colocar no contexto certo vai entender o que eu disse. Não é tão difícil assim para quem domina a ciência econômica. Os teus conceitos são só econômicos, mas administrar um país é diferente de administrar uma empresa. Para um empresa (que parece ser teu ramo de atuação) os resultados econômicos são os mais importantes. Para um país, isso não é uma verdade absoluta.
Mas você tem todo o direito de discordar e ter a sua opinião de que esses fatores são os fatores que estão gerando esse fraco desempenho do Brasil. Só estou lhe alertando, que assim como muitos iniciantes em economia, estes fatores não podem ser comprovados estatisticamente e a ciência aponta para outro lado. Mas não sou dono da verdade.
De todo o teu post essa é a única parte realmente interessante e que vale a pena responder. Nos tempos atuais, em um dia vemos o crescimento científico aumentar mais do que aumentou em séculos. E nisso uma das únicas verdades absolutas que podemos absorver é que não é porque algo não é comprovado que deixa de ser verdade.
Você sabe que existe uma lógica no que eu digo e como não pode desqualificar a lógica tenta desqualificar uma simplificação dela. As vezes você não usa toda uma função para demostrar algo e sim uma função parcial e esse parece ser bem o caso. Poderiamos avançar bastante nisso até porque existem vários aspectos a ser debatidos, mas você se prendeu no que foi dito inicialmente e não avançamos dali.
Eu também não sou o dono da verdade e você também não, mas preciso fazer uma correção no que você disse. Esses fatores não podem ser comprovados estatisticamente (provavelmente por falta de interesse e AINDA não podem ser comprovados, mas existe um caminho simples para tentar isso. Infelizmente nem chegamos nessa parte do debate) e a ciência aponta para outro lado considerando uma simplificação deles.
Sobre ser iniciante em algo, nem sempre é um problema. Muitas vezes travamos em resolver o problema porque já estamos com a nossa mente bloqueada na solução que pensamos. Não é atoa que normalmente as ideias iniciais regem todos os trabalhos futuros de uma pessoa. Dificilmete uma grande ideia vem de uma mente já travada pelo trabalho continuo.
Acho os mestres essenciais. Não é um desprezo. É uma ideia que tenho e me parece muito verdadeira. Muitas vezes quando travo em uma solução chamo um colega e ele vê rapidamente o erro. E também muitas vezes sou chamado para corrigir algo que está travando alguém e rapidamente tenho a solução.
Você parece ter muito conhecimento a ser absorvido, e queria fazer isso, mas infelizmente acho que menosprezou nosso debate muito rápido e por isso não vamos evoluir nada. Ao menos concluiu razoavelmente bem. Não temos uma verdade absoluta.
Tu não apresentou nenhuma tese relativa a nada. Só tentou desqualificar o que eu disse fazendo uma relação bem simplista. Não posso simplesmente aceitar como verdade algo que você nem mesmo tentou comprovar. E se somente crescimento economico é o que importa, então vamos copiar tudo o que a china faz, afinal serão em breve a maior economia do mundo. É isso que importa para um país? Além disso, economistas não tem a verdade absoluta. Nem mesmo acreditam todos nas mesmas coisas.
Sobre recomendar leitura, recomendo o mesmo, pois você foi grosseiro primeiro. Usando as palavras, certas, assim como eu fiz. Sobre as hipóteses faladas, se você colocar no contexto certo vai entender o que eu disse. Não é tão difícil assim para quem domina a ciência econômica. Os teus conceitos são só econômicos, mas administrar um país é diferente de administrar uma empresa. Para um empresa (que parece ser teu ramo de atuação) os resultados econômicos são os mais importantes. Para um país, isso não é uma verdade absoluta.
Mas você tem todo o direito de discordar e ter a sua opinião de que esses fatores são os fatores que estão gerando esse fraco desempenho do Brasil. Só estou lhe alertando, que assim como muitos iniciantes em economia, estes fatores não podem ser comprovados estatisticamente e a ciência aponta para outro lado. Mas não sou dono da verdade.
De todo o teu post essa é a única parte realmente interessante e que vale a pena responder. Nos tempos atuais, em um dia vemos o crescimento científico aumentar mais do que aumentou em séculos. E nisso uma das únicas verdades absolutas que podemos absorver é que não é porque algo não é comprovado que deixa de ser verdade.
Você sabe que existe uma lógica no que eu digo e como não pode desqualificar a lógica tenta desqualificar uma simplificação dela. As vezes você não usa toda uma função para demostrar algo e sim uma função parcial e esse parece ser bem o caso. Poderiamos avançar bastante nisso até porque existem vários aspectos a ser debatidos, mas você se prendeu no que foi dito inicialmente e não avançamos dali.
Eu também não sou o dono da verdade e você também não, mas preciso fazer uma correção no que você disse. Esses fatores não podem ser comprovados estatisticamente (provavelmente por falta de interesse e AINDA não podem ser comprovados, mas existe um caminho simples para tentar isso. Infelizmente nem chegamos nessa parte do debate) e a ciência aponta para outro lado considerando uma simplificação deles.
Sobre ser iniciante em algo, nem sempre é um problema. Muitas vezes travamos em resolver o problema porque já estamos com a nossa mente bloqueada na solução que pensamos. Não é atoa que normalmente as ideias iniciais regem todos os trabalhos futuros de uma pessoa. Dificilmete uma grande ideia vem de uma mente já travada pelo trabalho continuo.
Acho os mestres essenciais. Não é um desprezo. É uma ideia que tenho e me parece muito verdadeira. Muitas vezes quando travo em uma solução chamo um colega e ele vê rapidamente o erro. E também muitas vezes sou chamado para corrigir algo que está travando alguém e rapidamente tenho a solução.
Você parece ter muito conhecimento a ser absorvido, e queria fazer isso, mas infelizmente acho que menosprezou nosso debate muito rápido e por isso não vamos evoluir nada. Ao menos concluiu razoavelmente bem. Não temos uma verdade absoluta.
Fechei os comentários porque percebi que mesmo que meramente traduzisse e explicasse os melhores textos e teorias dos mais renomados economistas que dedicaram décadas de estudo sobre a economia seriam motivos de risos para você. E eu reitero que jamais fui grosseiro, apenas tentei ajudar a você ajudo quem mais quiser a entender sobre a situação econômica atual do Brasil.
Meu trabalho é analisar a economia e apresentar o provável, ou prováveis, cenários econômicos. Este texto http://www.minneapolisfed.org/research/QR/QR3011.pdf é um dos melhores e simples estudos que mostram como a economia da América Latina é considerada uma falha de longo prazo na literatura acadêmica. Não diminuiu a diferença em um por cento da renda per capita dos EUA em 50 anos. Dentre todos os países da A. Latina, o Brasil possui a menor taxa de crescimento econômico na média dos últimos 4 anos . Portanto a ciência econômica, e toda sua literatura, está contra a atual política econômica do Brasil pois ela se espelha nos sucessos econômicos, na busca por maior renda per capita e convergência desta renda a dos países mais ricos.
(edited)
Meu trabalho é analisar a economia e apresentar o provável, ou prováveis, cenários econômicos. Este texto http://www.minneapolisfed.org/research/QR/QR3011.pdf é um dos melhores e simples estudos que mostram como a economia da América Latina é considerada uma falha de longo prazo na literatura acadêmica. Não diminuiu a diferença em um por cento da renda per capita dos EUA em 50 anos. Dentre todos os países da A. Latina, o Brasil possui a menor taxa de crescimento econômico na média dos últimos 4 anos . Portanto a ciência econômica, e toda sua literatura, está contra a atual política econômica do Brasil pois ela se espelha nos sucessos econômicos, na busca por maior renda per capita e convergência desta renda a dos países mais ricos.
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Então você está me dizendo que no teu meio profissional não há discorâncias e debates a respeito do que se tem por verdade. E também que devemos seguir fielmente tudo o que a China vem fazendo, afinal ela não só está crescendo economicamente como tem a forte tendência a ultrapassar a economia americana. Ainda posso entender que, de acordo com teu texto, em tua opinião a melhor sociedade é a americana e possivelmente logo será a chinesa.
Desculpe discordar, mas ter um crescimento econômico sem distribuição de renda não vale de nada. O Brasil é sétima maior economia do mundo, com potêncial para estar entre as quatro, mas grande parte da sociedade brasileira não desfruta isso e nem desfrutará se o nosso crescimento econômico vier da forma como a maior parte dos economistas desejam.
Existe outro caminho e é esse caminho que devemos buscar. Crescer com distribuição de renda e diminuir a desigualdade social é o único caminho que vai tornar o Brasil realmente grande e isso passa fundamentalmente por educação de qualidade e investimento em ciência e tecnologia.
Desculpe discordar, mas ter um crescimento econômico sem distribuição de renda não vale de nada. O Brasil é sétima maior economia do mundo, com potêncial para estar entre as quatro, mas grande parte da sociedade brasileira não desfruta isso e nem desfrutará se o nosso crescimento econômico vier da forma como a maior parte dos economistas desejam.
Existe outro caminho e é esse caminho que devemos buscar. Crescer com distribuição de renda e diminuir a desigualdade social é o único caminho que vai tornar o Brasil realmente grande e isso passa fundamentalmente por educação de qualidade e investimento em ciência e tecnologia.
1- O PIB per capita da China esta perto de U$ 17.000, enquanto o dos EUA é de R$ 133.000. O sucesso econômico é considerado pela redução sistemática dessa diferença. Os EUA são considerados a "fronteira tecnológica" e a referência pelo tamanho e nível estabelecido.
2- O Brasil é a sétima economia em números absolutos. Você deve ao menos ter a noção de PIB per capita, que é o PIB dividido pela população para saber, em média, a renda da população.
3- Os economistas não desejam crescimento de forma desigual. Maior igualdade ou desigualdade não impedem crescimento econômico. As diferenças de renda estão no cerne do capitalismo mas não são condições de crescimento, sucesso ou insucesso econômico. Mas, assim como todas profissões existem bons economistas e outros ruins.
4- Você tem todo o direito de discordar e ter sua opinião.
2- O Brasil é a sétima economia em números absolutos. Você deve ao menos ter a noção de PIB per capita, que é o PIB dividido pela população para saber, em média, a renda da população.
3- Os economistas não desejam crescimento de forma desigual. Maior igualdade ou desigualdade não impedem crescimento econômico. As diferenças de renda estão no cerne do capitalismo mas não são condições de crescimento, sucesso ou insucesso econômico. Mas, assim como todas profissões existem bons economistas e outros ruins.
4- Você tem todo o direito de discordar e ter sua opinião.
David, eu não tenho pretensão de ficar debatendo aqui (e nem tenho saco pra fazer isso em fóruns online), tb nem vim aqui pra interferir no teu debate com o bourne, mas só pra esclarecer que me parece que vc tá misturando mesmo uma coisa: os economistas criticam a política econômica adotada pelo governo dilma (que tb foi adotada no segundo mandato do ex-presidente lula) e esse é o ponto.
A crítica que a maioria esmagadora dos economistas fazem à política do governo dilma está relacionada com sua política econômica e não com a questão de priorizar distribuição de renda, seja por meio de bolsa-família, seja por qualquer outro meio. No primeiro mandato do governo lula, quando o palocci era o ministro da fazenda, ao contrário do que se esperava, o governo lula manteve exatamente a mesma política econômica do governo fhc e promoveu política social de redistribuição de renda (bolsa-família etc). Assim foi que poucos economistas criticavam a política econômica e quando o faziam eram em questões pontuais. No segundo mandato do governo lula, veio o Guido Mantega como novo ministro da fazenda, que começou a mudar o rumo da política econômica. A Dilma manteve o Guido Mantega e nós sabemos como a política econômica do nosso país não vai bem, vide por exemplo a alta da inflação, a recessão técnica que vivemos nos dois primeiros trimestres desse ano, crescimento econômico quase nulo etc.
Graças a Deus, a Dilma já anunciou que pros próximos 04 anos o Guido Mantega tá fora, então é torcer pra nossa política retomar ao que o Palocci vinha fazendo, já que parece que possivelmente o novo ministro da fazenda será o Joaquim Levy, que trabalhou com o Palocci e parece seguir a mesma linha responsável.
Mas, enfim, o que eu queria dizer é que vc pode ter uma política econômica muitíssima diferente da adotada hoje e ainda assim priorizar a distribuição de renda como questão social. Crescimento econômico com distribuição de renda, como vc prega, unindo os assuntos. E os economistas, em geral, não criticam isso, mas sim a política econômica do governo atual, que não tem alcançando resultados sequer próximos de satisfatórios.
A crítica que a maioria esmagadora dos economistas fazem à política do governo dilma está relacionada com sua política econômica e não com a questão de priorizar distribuição de renda, seja por meio de bolsa-família, seja por qualquer outro meio. No primeiro mandato do governo lula, quando o palocci era o ministro da fazenda, ao contrário do que se esperava, o governo lula manteve exatamente a mesma política econômica do governo fhc e promoveu política social de redistribuição de renda (bolsa-família etc). Assim foi que poucos economistas criticavam a política econômica e quando o faziam eram em questões pontuais. No segundo mandato do governo lula, veio o Guido Mantega como novo ministro da fazenda, que começou a mudar o rumo da política econômica. A Dilma manteve o Guido Mantega e nós sabemos como a política econômica do nosso país não vai bem, vide por exemplo a alta da inflação, a recessão técnica que vivemos nos dois primeiros trimestres desse ano, crescimento econômico quase nulo etc.
Graças a Deus, a Dilma já anunciou que pros próximos 04 anos o Guido Mantega tá fora, então é torcer pra nossa política retomar ao que o Palocci vinha fazendo, já que parece que possivelmente o novo ministro da fazenda será o Joaquim Levy, que trabalhou com o Palocci e parece seguir a mesma linha responsável.
Mas, enfim, o que eu queria dizer é que vc pode ter uma política econômica muitíssima diferente da adotada hoje e ainda assim priorizar a distribuição de renda como questão social. Crescimento econômico com distribuição de renda, como vc prega, unindo os assuntos. E os economistas, em geral, não criticam isso, mas sim a política econômica do governo atual, que não tem alcançando resultados sequer próximos de satisfatórios.
Não, bruno. Falei em outro conceito e ele entendeu muito bem. Mas depois pareceu que desistiu e simplismente quis usar uma simplificação que ele mesmo fez para tentar fazer o conceito dele prevalecer.
E a critica que os economistas fazem (desconsiderando todos os outros interesses envolvidos) é sobre a não submissão da política econômica brasileira ao que o FMI determina. Fomos submissos durante décadas e estavamos estagnados. O grande crescimento veio justamente quando começamos a andar com nossas pernas.
Mas o ponto principal aqui é que o Brasil estava crescendo no que realmente tinha espaço, que era na área indústrial, mas com tecnologia estrangeira e consequêntemente enviando boa parte do lucro para fora do país. Com a valorização do salário os lucros diminuem e as empresas param de investir aqui e investem em lugares onde o lucro é maior. Ou ao menos criam pressão para que a política seja modificada aqui.
Justamente em relação a esse contexto eu disse que a valorização do salário / qualidade de vida estavam impedindo que o Brasil continuasse crescendo da mesma forma que crescia antes. Então ele usou essa declaração fora de contexto para tentar mostrar que eu estava errado e misturando termos. Ele está olhando toda a curva e eu apenas uma pequena parte dela. Como ele não quis entrar no mérito e simplesmente ignorou isso porque essa pequena parte da curva é realmente complicada de ser estudada e muito mais política do que matemática, então ele optou por tentar simplesmente desquificar o que eu disse.
Se você reler as mensagens (que são todas extensas) verá que fiz o resumo exatato do que aconteceu. Ele até mesmo tentou usar um "a ciência aponta para outro lado" porque olhando para toda a curva do crescimento econômico que ele a tendência é essa, mas não estou querendo apontar esse lado. Tudo que ele disse é óbvio e simplista demais para realmente chegarmos a algum lugar.
Não existe somente um caminho para o desenvolvimento de um país, embora o único que seja vantajoso para a maior parte da população é o da educação/ciência e tecnologia. Empresas estrangeiras nunca terão o mesmo empenho de ver um crescimento local quanto empresas brasileiras. E o setor privado nunca estará tão empenhado quanto o setor público, mesmo com todos os defeitos que tenha.
Veja que não estou negando crescimento econômico no Brasil, até porque existem diversos erros que ainda não foram corrigidos e todos eles afetam muito o desempenho econômico no Brasil. A falta de ferrovias para transporte de mercadorias e o uso de rodovias que encarece demais os produtos são um bom exemplo disso. Mas a política econômica não está tão errada não e o governo está fazendo um reajuste mais a direita do que era para acalmar os ânimos. Mas fazer exatamente o que querem é jogar totalmente contra a população.
E a critica que os economistas fazem (desconsiderando todos os outros interesses envolvidos) é sobre a não submissão da política econômica brasileira ao que o FMI determina. Fomos submissos durante décadas e estavamos estagnados. O grande crescimento veio justamente quando começamos a andar com nossas pernas.
Mas o ponto principal aqui é que o Brasil estava crescendo no que realmente tinha espaço, que era na área indústrial, mas com tecnologia estrangeira e consequêntemente enviando boa parte do lucro para fora do país. Com a valorização do salário os lucros diminuem e as empresas param de investir aqui e investem em lugares onde o lucro é maior. Ou ao menos criam pressão para que a política seja modificada aqui.
Justamente em relação a esse contexto eu disse que a valorização do salário / qualidade de vida estavam impedindo que o Brasil continuasse crescendo da mesma forma que crescia antes. Então ele usou essa declaração fora de contexto para tentar mostrar que eu estava errado e misturando termos. Ele está olhando toda a curva e eu apenas uma pequena parte dela. Como ele não quis entrar no mérito e simplesmente ignorou isso porque essa pequena parte da curva é realmente complicada de ser estudada e muito mais política do que matemática, então ele optou por tentar simplesmente desquificar o que eu disse.
Se você reler as mensagens (que são todas extensas) verá que fiz o resumo exatato do que aconteceu. Ele até mesmo tentou usar um "a ciência aponta para outro lado" porque olhando para toda a curva do crescimento econômico que ele a tendência é essa, mas não estou querendo apontar esse lado. Tudo que ele disse é óbvio e simplista demais para realmente chegarmos a algum lugar.
Não existe somente um caminho para o desenvolvimento de um país, embora o único que seja vantajoso para a maior parte da população é o da educação/ciência e tecnologia. Empresas estrangeiras nunca terão o mesmo empenho de ver um crescimento local quanto empresas brasileiras. E o setor privado nunca estará tão empenhado quanto o setor público, mesmo com todos os defeitos que tenha.
Veja que não estou negando crescimento econômico no Brasil, até porque existem diversos erros que ainda não foram corrigidos e todos eles afetam muito o desempenho econômico no Brasil. A falta de ferrovias para transporte de mercadorias e o uso de rodovias que encarece demais os produtos são um bom exemplo disso. Mas a política econômica não está tão errada não e o governo está fazendo um reajuste mais a direita do que era para acalmar os ânimos. Mas fazer exatamente o que querem é jogar totalmente contra a população.